Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99

Governo do ES inicia processo de demissão de 161 PMs

A PM anunciou o indiciamento de 703 agentes pelo crime de revolta. Se condenados, a pena é de 8 a 20 anos de detenção e a expulsão da corporação

Por Da redação
14 fev 2017, 07h44

A Polícia Militar do Espírito Santo publicou no Diário Oficial do estado a instauração dos primeiros inquéritos policiais militares (IPMs) e de procedimentos demissionários dos envolvidos no aquartelamento dos agentes. A paralisação dos policiais começou há dez dias.

“Serão publicados procedimento administrativo disciplinar rito ordinário [para quem tem menos de dez anos de PM] ou Conselho de Disciplina [para quem tem mais de dez anos de PM] de 161 policiais militares. Os procedimentos demissionários têm prazo inicial de 30 dias para serem concluídos”, diz a nota, divulgada nesta segunda-feira.

 

Segundo o governo, também serão publicados os IPMs de dois tenentes-coronéis, um major, e um capitão da reserva remunerada. Essas publicações são os primeiros inquéritos instaurados de 703 policiais investigados.

Na sexta-feira, a Polícia Militar anunciou o indiciamento de 703 agentes pelo crime de revolta. Se condenados, a pena é de 8 a 20 anos de detenção em presídio militar e a expulsão da corporação. O secretário de Segurança Pública, André Garcia, informou que eles foram indiciados pelo crime militar de revolta por estarem armados e aquartelados nos batalhões.

Reajuste

O movimento de mulheres de policiais militares que bloqueia o acesso aos batalhões no Espírito Santo desistiu da exigência de reajuste de 43% aos PMs e protocolou um novo acordo para encerrar o motim que chegou nesta segunda-feira ao 10º dia no Estado. A nova proposta, acordada com as associações que representam oficialmente os PMs, traz 12 itens. Entre eles está um pedido de anistia total a policiais e mulheres envolvidas na paralisação, melhoras nas condições de trabalho e garantia de que o governo continuará negociando um reajuste com a categoria.

Continua após a publicidade

Pelo documento, encaminhado ao Comitê Permanente de Negociação e recebido pelo subsecretário da Casa Civil do Espírito Santos, Silas Amaral, as mulheres se comprometem a desobstruir os acessos aos batalhões.

Nenhum porcentual de reajuste é mencionado no texto, que cita logo em sua abertura “a grave crise de Segurança Pública” no Espírito Santo, “o clamor público”, as “condições econômicas limitadas do governo estadual” e o “panorama do cenário econômico nacional”.

O documento, porém, pede a concessão de auxílio fardamento de 533 reais e 50 centavos em duas parcelas anuais, a incorporação imediata aos vencimentos de escalas extras, cronograma para promoções, o pagamento de auxílio-alimentação e o realinhamento da tabela de subsídios.

Continua após a publicidade

O movimento de mulheres e as associações também pede que seja revista a carga horário de trabalho dos policiais, além do encaminhamento de um Projeto de Lei exigindo formação em Direito para ingresso no Curso de Formação de Oficiais.

(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.