‘Graças a Deus não tinha movimento’, diz dono de loja atingida por fogo
Empresário Miguel Giorgi conta que fogo começou no início do expediente em estabelecimento na região da Rua 25 de Março; não há vítimas
O fogo que atingiu dois andares de uma loja na região da Rua 25 de Março, centro de comércio popular em São Paulo, começou na hora de abertura, às 8 horas, segundo o proprietário do estabelecimento, Miguel Giorgi. Não há registro de vítimas, e às 11 horas o incêndio estava controlado pelo Corpo dos Bombeiros.
“Começou na abertura da loja. Um funcionário notou o cheiro de queimado e dali em diante foi tudo muito rápido”, relata o empresário. Segundo Giorgi, o fogo veio da sobreloja, onde fica o depósito e estoque. O estabelecimento tem cerca de 700 metros quadrados em três pavimentos — o térreo não foi atingido. Uma loja vizinha, no mesmo prédio, também foi atingida.
Em entrevista a VEJA, ele disse que ainda não sabe estimar o prejuízo — a loja tem seguro. “Nada isso se compara a vidas. Graças a Deus não houve nenhuma perda de vida e não foi na hora do movimento. Eu acho que não viveria mais se acontecesse alguma coisa com meus clientes, funcionários ou amigos”, disse.
Trabalharam no combate ao fogo noventa bombeiros e 31 viaturas foram enviadas até o local. De acordo com o capitão Marcos Palumbo, não há risco de que edifícios vizinhos sejam atingidos. Os bombeiros usaram escadas para fazer o combate do fogo pelo alto do prédio.
Somente uma perícia vai dizer o que causou o fogo. Palumbo ressaltou que, assim como outros estabelecimentos vizinhos, a loja armazenava material inflamável, o que pode ter potencializado o fogo.
A estrutura do prédio também será avaliada. “Sempre há problema. Quando há fogo, alguns elementos estruturais são atingidos, como pilares. Uma dilatação do aço pode vir a enfraquecer a estrutura e causar colapso”, explicou Palumbo.