Se no Rio de Janeiro, a greve do transporte público acabou não se confirmando, por outro lado, cerca de 100 escolas particulares pararam nesta quarta-feira. Segundo o Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro e Região (Sinprorio), os professores da rede privada do município estão sem trabalhar em apoio à greve geral, contrária à reforma da Previdência, proposta pelo governo do presidente Michel Temer.
Além da rejeição às alterações na Previdência, os docentes tem duas outras causas que dizem respeito exclusivamente à educação: a reforma do Ensino Médio, sancionada por Temer no mês passado, e o projeto Escola Sem Partido, que definem como “lei da mordaça”. Em áudio de convocação publicado no perfil da entidade no Facebook, o Sinprorio afirma que o presidente quer que os professores trabalhem “até morrer”.
Os docentes se reuniram esta manhã em ato unificado com os colegas da rede pública em ato no Largo do Machado, na zona sul do Rio. Às 16h, vão se reunir com os bancários e os trabalhadores de transporte na manifestação principal prevista para a cidade, na Candelária, no centro.