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Itália homenageia militar brasileiro por heroísmo na 2ª Guerra

Tenente Frederico Gustavo dos Santos morreu em 1945, após destruir um depósito de munições na cidade italiana de Spilimbergo

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 17h34 - Publicado em 5 dez 2017, 20h40

Militar brasileiro com atuação na Segunda Guerra Mundial, o tenente Frederico Gustavo dos Santos, da Força Aérea Brasileira (FAB), foi homenageado na cidade italiana de Spilimbergo na última segunda-feira. Baiano de Salvador, ele chegou à Pisa em 1944 e faleceu cerca de cinco meses depois, ao participar de uma operação que destruiu um depósito de munições – seu avião foi atingido pela explosão e ele morreu na hora.

Presente à sessão de homenagem na Itália, o embaixador do Brasil na Eslovênia, Renato Mosca de Souza, destacou a necessidade de relembrar outros que, como ele, participaram das missões brasileiras na Segunda Guerra. “É muito importante não deixarmos de lembrar desses exemplos de brasileiros destemidos que aqui vieram dar as suas vidas em prol da liberdade do povo italiano”, afirmou Mosca.

O tenente aviador Frederico Gustavo dos Santos
O tenente aviador Frederico Gustavo dos Santos (Reprodução/Reprodução)

Segundo a FAB, participaram da solenidade o prefeito de Spilimbergo, Renzo Francesconi, o adido militar brasileiro na Itália e na Eslovênia, coronel aviador Max Luiz da Silva Barreto, o capitão de mar e guerra Bruno de Moraes Bittencourt Neto, a cônsul honorária do Brasil em Trieste, Judith Moura de Oliveira, além de outras autoridades civis e militares dos dois países.

Os brasileiros que lutaram na Segunda Guerra também já foram homenageados, além de Spilimbergo, em outras três cidades italianas: Tarquínia, Rodano e Pistoia. A Força Aérea estima para 2018 o recebimento de homenagens pendentes nas cidades de Pisa e Alessandria.

Durante a guerra, o Brasil atuou ao lado dos Aliados, liderados por Estados Unidos, Reino Unido e União Soviética. Foram cerca de 27.000 homens enviados à Europa, sobretudo à Itália, um dos países que lideravam o bloco oposto, o Eixo. Na época, o presidente brasileiro era Getúlio Vargas, durante a chamada ditadura do Estado Novo, que durou até o final de 1945.

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