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Juíza diz que prisão é imprescindível para investigação de rompimento

Cinco pessoas foram detidas: três funcionários ligados ao licenciamento e dois engenheiros terceirizados que atestaram a estabilidade do empreendimento

Por Agência Brasil Atualizado em 29 jan 2019, 18h20 - Publicado em 29 jan 2019, 14h05

A juíza federal da Comarca de Brumadinho, Perla Saliba Brito, considerou a prisão temporária de três funcionários da Vale diretamente envolvidos no licenciamento da barragem que se rompeu em Brumadinho e a prisão de dois engenheiros terceirizados, que atestaram a estabilidade do empreendimento, “imprescindível” para as investigações. “Trata-se de apuração complexa de delitos, alguns, perpetrados na clandestinidade.”

A magistrada destacou que os documentos demonstram a existência de indícios de autoria ou participação dos representados nas infrações penais de falsidade ideológica, crimes ambientais e homicídios, “crimes estes punidos com penas de reclusão”.

Em outro ponto da decisão, ela diz que a tragédia demonstrou não corresponder ao teor dos documentos, “não sendo crível que barragens de tal monta, geridas por uma das maiores mineradoras mundiais, se rompam repentinamente, sem dar qualquer indício de vulnerabilidade”.

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“Convém salientar que especialistas afirmam que há sensores capazes de captar, com antecedência, sinais do rompimento, através da umidade do solo, medindo de diferentes profundidades o conteúdo volumétrico de água no terreno e permitindo aos técnicos avaliar a pressão extra provocada pelo peso líquido, o que nos faz concluir que havia meios de se evitar a tragédia”, concluiu a juíza.

André Yassuda e Makoto Manba, engenheiros terceirizados da empresa foram presos em São Paulo. Cesar Augusto Paulino Grandchamp, geólogo, Ricardo Oliveira, gerente de Meio Ambiente Corredor Sudeste e Rodrigo Artur Gomes de Melo, gerente executivo do Complexo Paraopeba, todos funcionários da Vale, foram presos em Minas Gerais.

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