Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Justiça nega liberdade a lutador que espancou paisagista por quatro horas

Vinicius Serra agrediu Elaine Caparroz em seu apartamento, na Barra da Tijuca (RJ), em fevereiro de 2019; audiência decidirá se agressor irá a júri popular

Por André Siqueira 10 mar 2020, 18h27
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O juiz Alexandre Abrahão, da 3ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), negou no dia 18 de fevereiro, o pedido de liberdade feito pela defesa do estudante de direito e lutador de jiu-jitsu Vinicius Batista Serra, de 28 anos. Ele está preso desde o ano passado, acusado de espancar a paisagista Elaine Peres Caparroz, de 56 anos, por quatro horas. A informação foi confirmada a VEJA pelo advogado Bianor Filho, que representa Caparroz.

    Segundo o advogado, na sexta-feira, 13, haverá uma audiência no III Tribunal do Júri, no TJ-RJ, que colocará frente à frente agressor e vítima pouco mais de um ano após o crime – na ocasião, será decidido se Batista Serra será ou não submetido a júri popular por tentativa de feminicídio.

    A agressão ocorreu em fevereiro de 2019, durante um encontro no apartamento da vítima, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. De acordo com o Ministério Público do Rio, Vinicius Batista Serra não só teve a intenção de matar a paisagista como, de fato, acreditava que ela estava morta quando deixou seu apartamento.

    Elaine e Vinicius se conheceram em uma rede social e, à época da agressão, estavam conversando há oito meses pelo Instagram. O estudante pediu para dormir no apartamento da paisagista, a abraçou e pediu que ela dormisse com a cabeça em seu peito. A vítima acordou sendo agredida violentamente – a sessão de tortura durou cerca de quatro horas, segundo o irmão da vítima.

    Os gritos de Elaine acabaram chamando a atenção de vizinhos e dos porteiros. Quando conseguiram entrar no apartamento, encontraram a mulher desacordada. Vinícius tentou escapar, mas foi detido na portaria. A polícia chegou em seguida e o prendeu em flagrante.

    Reportagem de VEJA de fevereiro deste ano mostra casos de vítimas de feminicídio, que, de acordo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, quase triplicou entre 2018 e 2019. A média foi de dez ocorrências do tipo por dia no ano passado. Em 2018, registraram-se 1 206 casos de feminicídio, um aumento de 30% em comparação com 2016.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 9,98 por revista)

    a partir de 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.