Ao menos 26 morrem na mais violenta rebelião do RN
Motim foi controlado no início da manhã deste domingo, 15, por policiais militares e agentes penitenciários. Corpos foram levados para identificação
Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h43 - Publicado em 15 jan 2017, 14h07
Rebelião Penitenciária Estadual de Alcaçuz na Grande Natal (RN) (Frankie Marcone/Futura Press/Folhapress)
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1/83 Policiais do Bope, Tropa de Choque e o Grupo de Operações Especiais (GOE) da Secretaria de Justiça (Sejuc) iniciam uma intervenção na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN) - 24/01/2017 (Nacho Doce/Reuters)
2/83 Policiais do Bope, Tropa de Choque e o Grupo de Operações Especiais (GOE) da Secretaria de Justiça (Sejuc) iniciam uma intervenção na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN) - 24/01/2017 (Nacho Doce/Reuters)
3/83 Policiais do Bope, Tropa de Choque e o Grupo de Operações Especiais (GOE) da Secretaria de Justiça (Sejuc) iniciam uma intervenção na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN) - 24/01/2017 (Nacho Doce/Reuters)
4/83 Policiais do Bope, Tropa de Choque e o Grupo de Operações Especiais (GOE) da Secretaria de Justiça (Sejuc) iniciam uma intervenção na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN) - 24/01/2017 (Nacho Doce/Reuters)
5/83 Policiais do Bope, Tropa de Choque e o Grupo de Operações Especiais (GOE) da Secretaria de Justiça (Sejuc) iniciam uma intervenção na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN) - 24/01/2017 (Nacho Doce/Reuters)
6/83 Presos rebelados na Penitenciária Estadual de Alcaçuz falam tranquilamente ao telefone - 23/01/2017 (Nacho Doce/Reuters)
7/83 Operação de construção de muro provisório realizado com containers metálicos com o objetivo de dividir as facções criminosas rivais dentro da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN), na Região Metropolitana de Natal - 23/01/2017 (Nacho Doce/Reuters)
8/83 Operação de construção de muro provisório realizado com containers metálicos com o objetivo de dividir as facções criminosas rivais dentro da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN), na Região Metropolitana de Natal - 23/01/2017 (Nacho Doce/Reuters)
9/83 Mulheres aguardam notícias dos presos rebelados na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN), na Região Metropolitana de Natal - 23/01/2017 (ANDRESSA ANHOLETE/AFP)
10/83 Muro feito de containers é feito para separar facções no presídio de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte (Nacho Doce/Reuters)
11/83 Movimentação no presídio de Alcaçuz, na cidade Nísia Floresta, durante o 6º dia de rebelião na maior penitenciária do RN - 19/01/2017 (Josemar Goncalves/Reuters)
12/83 Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN), após batalha campal de presos nesta quinta-feira (19 (ANDRESSA ANHOLETE/AFP)
13/83 Fumaça saindo da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN), após batalha campal de presos nesta quinta-feira (19) (ANDRESSA ANHOLETE/AFP)
14/83 Presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN), entram em batalha campal no sexto dia de rebelião - 19/01/2017 (Andressa Anholete/AFP)
15/83 Presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN), entram em batalha campal no sexto dia de rebelião - 19/01/2017 (Andressa Anholete/AFP)
16/83 Movimentação no presídio de Alcaçuz, na cidade Nísia Floresta, durante o 6º dia de rebelião na maior penitenciária do RN - 19/01/2017 (Josemar Goncalves)
17/83 Movimentação no presídio de Alcaçuz, na cidade Nísia Floresta, durante o 6º dia de rebelião na maior penitenciária do RN - 19/01/2017 (Josemar Goncalves/Reuters)
18/83 Movimentação no presídio de Alcaçuz, na cidade Nísia Floresta, durante o 6º dia de rebelião na maior penitenciária do RN - 19/01/2017 (Josemar Goncalves/Reuters)
19/83 Movimentação no presídio de Alcaçuz, na cidade Nísia Floresta, durante o 6º dia de rebelião na maior penitenciária do RN - 19/01/2017 (Josemar Goncalves/Reuters)
20/83 Presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN), entram em batalha campal no sexto dia de rebelião - 19/01/2017 (Andressa Anholete/AFP)
21/83 Presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN), entram em batalha campal no sexto dia de rebelião - 19/01/2017 (Andressa Anholete/AFP)
22/83 Presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN), entram em batalha campal no sexto dia de rebelião - 19/01/2017 (Andressa Anholete/AFP)
23/83 Presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN), entram em batalha campal no sexto dia de rebelião - 19/01/2017 (ANDRESSA ANHOLETE/AFP)
24/83 Parentes dos presos se desesperam na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN) na região metrpolitana de Natal. 19/01/2017 (ANDRESSA ANHOLETE/AFP)
25/83 Tropa de Choque entra na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na cidade de Nísia Floresta (RN) - 18/01/2017 (Andressa Anholete/AFP)
26/83 Tropa de Choque entra na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na cidade de Nísia Floresta (RN) - 18/01/2017 (Andressa Anholetea/AFP)
27/83 Tropa de Choque entra na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na cidade de Nísia Floresta (RN) - 18/01/2017 (Andressa Anholete/AFP)
28/83 Tropa de Choque entra na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na cidade de Nísia Floresta (RN) - 18/01/2017 (Josemar Goncalves/Reuters)
29/83 Tropa de Choque entra na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na cidade de Nísia Floresta (RN) - 18/01/2017 (ANDRESSA ANHOLETE)
30/83 Tropa de Choque entra na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na cidade de Nísia Floresta (RN) - 18/01/2017 (Andressa Anholete/AFP)
31/83 Tropa de Choque entra na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na cidade de Nísia Floresta (RN) - 18/01/2017 (Andressa Anholete/AFP)
32/83 Tropa de Choque entra na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na cidade de Nísia Floresta (RN) - 18/01/2017 (Andressa Anholete/AFP)
33/83 Tropa de Choque entra na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na cidade de Nísia Floresta (RN) - 18/01/2017 (Andressa Anholete/AFP)
34/83 Movimentação no presidio de Alcaçuz, na cidade Nísia Floresta, durante o 5º dia de rebelião na maior penitenciária do RN, nesta quarta-feira (18) (ANDRESSA ANHOLETE/AFP)
35/83 Movimentação no presidio de Alcaçuz, na cidade Nísia Floresta, durante o 5º dia de rebelião na maior penitenciária do RN, nesta quarta-feira (18) (ANDRESSA ANHOLETE/AFP)
36/83 Movimentação no presidio de Alcaçuz, na cidade Nísia Floresta, durante o 5º dia de rebelião na maior penitenciária do RN, nesta quarta-feira (18) (ANDRESSA ANHOLETE/AFP)
37/83 Movimentação no presidio de Alcaçuz, na cidade Nísia Floresta, durante o 5º dia de rebelião na maior penitenciária do RN, nesta quarta-feira (18) (Josemar Gonçalves/Reuters)
38/83 Movimentação no presidio de Alcaçuz, na cidade Nísia Floresta, durante o 5º dia de rebelião na maior penitenciária do RN, nesta quarta-feira (18) (Josemar Goncalves/Reuters)
39/83 Quinto dia de rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na cidade de Nísia Floresta (RN) - 18/01/2017 (Josemar Gonçalves/Reuters)
40/83 Quinto dia de rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na cidade de Nísia Floresta (RN) - 18/01/2017 (Josemar Gonçalves/Reuters)
41/83 Quinto dia de rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na cidade de Nísia Floresta (RN) - 18/01/2017 (Andressa Anholete/AFP)
42/83 Presos são vistos no telhado da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na cidade de Nísia Floresta (RN) - 17/01/2017 (Josemar Gonçalves/Reuters)
43/83 Rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na cidade de Nísia Floresta (RN) - 17/01/2017 (Josemar Gonçalves/Reuters)
44/83 Presos fazem fogueira durante rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na cidade de Nísia Floresta (RN) - 17/01/2017 (Andressa Anholete/AFP)
45/83 Presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN), iniciam nova rebelião na manhã desta terça-feira (17). Os presos dos pavilhões 1, 2, 3 e 4 tentam invadir o pavilhão 5 (Josemar Goncalves/Reuters)
46/83 Presos de facções rivais durante rebelião no presídio de Alcaçuz, na grande Natal - 17/01/2017 (Andressa Anholete/AFP)
47/83 Presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN), iniciam nova rebelião na manhã desta terça-feira (17). Os presos dos pavilhões 1, 2, 3 e 4 tentam invadir o pavilhão 5 (Johannes MYBURGH)
48/83 Presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN), iniciam nova rebelião na manhã desta terça-feira (17). Os presos dos pavilhões 1, 2, 3 e 4 tentam invadir o pavilhão 5 (Josemar Goncalves)
49/83 Presos de facções rivais durante rebelião no presídio de Alcaçuz, na grande Natal - 17/01/2017 (Josemar Gonçalves/Reuters)
50/83 Presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN), iniciam nova rebelião na manhã desta terça-feira (17). Os presos dos pavilhões 1, 2, 3 e 4 tentam invadir o pavilhão 5 (Andressa Anholete/Reuters)
51/83 Presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN), iniciam nova rebelião na manhã desta terça-feira (17). Os presos dos pavilhões 1, 2, 3 e 4 tentam invadir o pavilhão 5 (Josemar Goncalves/Reuters)
52/83 Presos são vistos em telhado da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Natal (RN), durante rebelião - 16/01/2017 (Josemar Gonçalves/Reuters)
53/83 Presos são vistos em telhado da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Natal (RN) - 16/01/2017 (Andressa Anholete/AFP)
54/83 Presos são vistos em telhado da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Natal (RN), durante rebelião - 16/01/2017 (Josemar Gonçalves/Reuters)
55/83 Presos são vistos em telhado da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Natal (RN), durante rebelião - 16/01/2017 (Josemar Gonçalves/Reuters)
56/83 Presos rebelados Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte - 16/01/2017 (Avener Prado/Folhapress)
57/83 Presos rebelados Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte - 16/01/2017 (ANDRESSA ANHOLETE/AFP)
58/83 Após massacre em Alcaçuz, presídio do RN tem nova rebelião. Segundo a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), os presos tentaram derrubar uma parede de concreto para acessar uma área de isolamento - 16/01/2016 (ANDRESSA ANHOLETE)
59/83 Presos rebelados Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte - 16/01/2017 (ANDRESSA ANHOLETE/AFP)
60/83 Presos rebelados Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte - 16/01/2017 (ANDRESSA ANHOLETE/AFP)
61/83 Presos rebelados Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte - 16/01/2017 (ANDRESSA ANHOLETE/AFP)
62/83 Preso utiliza escudo com as iniciais do PCC durante rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Natal, no Rio Grande do Norte - 16/01/2017 (Josemar Gonçalves/Reuters)
63/83 Presos fazem rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Natal (RN) - 16/01/2017 (Josemar Gonçalves/Reuters)
64/83 Após massacre em Alcaçuz, presídio do RN tem nova rebelião - 16/01/2017 (ANDRESSA ANHOLETE/AFP)
65/83 Após massacre em Alcaçuz, presídio do RN tem nova rebelião - 16/01/2017 (ANDRESSA ANHOLETE/AFP)
66/83 Corpos são retirados neste domingo (15) da Penitenciária Federal de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal (RN). A rebelião durou cerca de 14h e teve pelo menos 27 mortos. (ANDRESSA ANHOLETE/AFP)
67/83 Corpos são retirados neste domingo (15) da Penitenciária Federal de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal (RN). A rebelião durou cerca de 14h e teve pelo menos 27 mortos. (ANDRESSA ANHOLETE/AFP)
68/83 Corpos são retirados neste domingo (15) da Penitenciária Federal de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal (RN). A rebelião durou cerca de 14h e teve pelo menos 27 mortos. (Josemar Goncalves/Reuters)
69/83 Corpos são retirados neste domingo (15) da Penitenciária Federal de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal (RN). A rebelião durou cerca de 14h e teve pelo menos 27 mortos. (Leo Carioca/Reuters)
70/83 Corpos são retirados neste domingo (15) da Penitenciária Federal de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal (RN). A rebelião durou cerca de 14h e teve pelo menos 27 mortos. (Josemar Goncalves/Reuters)
71/83 Corpos são retirados neste domingo (15) da Penitenciária Federal de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal (RN). A rebelião durou cerca de 14h e teve pelo menos 27 mortos. (Leo Carioca/Reuters)
72/83 Corpos são retirados neste domingo (15) da Penitenciária Federal de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal (RN). A rebelião durou cerca de 14h e teve pelo menos 27 mortos. (Leo Carioca/Reuters)
73/83 Corpos são retirados neste domingo (15) da Penitenciária Federal de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal (RN). A rebelião durou cerca de 14h e teve pelo menos 27 mortos. (ANDRESSA ANHOLETE/AFP)
74/83 Corpos são retirados neste domingo (15) da Penitenciária Federal de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal (RN). A rebelião durou cerca de 14h e teve pelo menos 27 mortos. (ANDRESSA ANHOLETE/AFP)
75/83 Corpos são retirados neste domingo (15) da Penitenciária Federal de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal (RN). A rebelião durou cerca de 14h e teve pelo menos 27 mortos. (ANDRESSA ANHOLETE/AFP)
76/83 Corpos são retirados neste domingo (15) da Penitenciária Federal de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal (RN). A rebelião durou cerca de 14h e teve pelo menos 27 mortos. (ANDRESSA ANHOLETE/AFP)
77/83 Corpos são retirados neste domingo (15) da Penitenciária Federal de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal (RN). A rebelião durou cerca de 14h e teve pelo menos 27 mortos. (ANDRESSA ANHOLETE/AFP)
78/83 Rebelião Penitenciária Estadual de Alcaçuz na Grande Natal (RN) (Frankie Marcone/Futura Press/Folhapress)
79/83 Policiais militares entraram na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal (RN), na manhã deste domingo (15),com veículo blindado, vans e carros e terminaram com rebelião que já durava mais de 14 horas. (Frankie Marcone/Futura Press/Folhapress)
80/83 Policiais militares entraram na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal (RN), na manhã deste domingo (15),com veículo blindado, vans e carros e terminaram com rebelião que já durava mais de 14 horas. (Frankie Marcone/Futura Press/Folhapress)
81/83 Foto de presos utilizando colchões para atear fogo e cabeças decapitadas espalhadas pelo pátio de alcaçuz (Reprodução)
82/83 Rebelião Penitenciária Estadual de Alcaçuz na Grande Natal (RN) (Frankie Marcone/Futura Press/Folhapress)
83/83 Detentos fazem rebelião no maior presídio do Rio Grande do Norte - 14/01/2017 (PM-RN/Divulgação)
Ao menos 26 detentos morreram na rebelião da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal, considerado o motim mais violento da história do Rio Grande do Norte. O número de mortos foi confirmado pelo secretário de Segurança e Defesa Social do RN, Caio César Bezerra, no início da noite deste domingo. Segundo as informações da secretaria, 24 detentos foram decapitados e dois, carbonizados. A rebelião, que teve início no sábado, foi controlada no início da manhã deste domingo por policiais militares e agentes penitenciários.
Mais cedo, o governo do estado havia divulgado o número de 27 presos mortos, mas, depois, afirmou que um deles havia sido contado duas vezes – alguns detentos foram esquartejados e outros carbonizados, dificultando o levantamento dos peritos. Os corpos foram recolhidos em um caminhão frigorífico alugado e levados ao Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) do Rio do Grande do Norte para que seja feita a identificação, que deve começar na segunda-feira com o apoio de legistas do Ceará e da Paraíba, que vão ajudar no trabalho. O caminhão passará a noite no quartel da Polícia Militar, por questões de segurança.
Em entrevista coletiva na noite deste domingo, o secretário de Justiça, Walber Virgolino Ferreira da Silva afirmou que na segunda-feira haverá nova busca por corpos no presídio – há boatos de que haveria mais detentos mortos nas fossas do local, informação que o secretário não acredita que se confirme. Pelo menos seis homens, pertencentes à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), foram identificados como os responsáveis pela rebelião que destruiu parcialmente a Penitenciária Estadual de Alcaçuz e o Pavilhão Rogério Coutinho Madruga. De acordo com Virgolino, os líderes identificados estão isolados e devem ser transferidos para outras unidades do estado. Segundo a secretaria, o governo deve pedir a transferência dos líderes para presídios federais com a meta de enfraquecer possíveis reações dos detentos e separar duas facções, Sindicato do Crime e PCC.
Durante a entrevista, Bezerra afirmou que haverá reforço nas guaritas e nos arredores do presídio durante a noite com o objetivo de evitar fugas. Na segunda-feira, uma nova revista na unidade será feita, para buscar armas. Após a rebelião foram foram encontradas armas de fogo artesanais, afirmou o secretário.
A rebelião – resultante de uma briga entre integrantes de facções criminosas rivais que cumprem pena na unidade – aconteceu no pavilhão 4 da penitenciária, quando detentos do pavilhão 5, que são mantidos separados, escaparam e deram início ao confronto. Na coletiva de imprensa realizada no final da manhã, Virgolino declarou que a rebelião foi a maior já registrada no complexo prisional, fundado no final da década de 1990. “É a maior rebelião em número de mortos, mas não iremos superar Roraima”, afirmou o secretário.
Desde março de 2015, o sistema prisional potiguar enfrenta uma séria crise estrutural. A população carcerária do Estado gira em torno de 7.700 pessoas. O déficit de vagas se aproxima das 4.000.
Bezerra, destacou que a ação de retomada de controle da unidade prisional foi positiva. “Os presos não reagiram e estamos avançando na contenção de todos os pavilhões”, frisou, durante a coletiva.
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O Rio Grande do Norte não dispõe de um Instituto Médico Legal (IML), mas sim de um Instituto Técnico de Perícia (Itep). Todos os corpos a serem recolhidos da Penitenciária de Alcaçuz serão transferidos para a sede do Itep, situada na zona portuária de Natal, cerca de 25 quilômetros distante do presídio. Uma força tarefa foi montada para a identificação das vítimas fatais.
“Teremos três legistas, cinco necropapiloscopistas, três odontologistas legais e quatro peritos criminais que irão fazer a perícia no local do crime. Já alugamos uma câmara frigorífica para a acomodação dos corpos”, disse o diretor do Itep, Marcos Brandão. A sede do órgão, fundado há mais de 70 anos, não dispõe de estrutura capaz de receber elevado número de cadáveres.
Para o atendimento aos familiares dos presos mortos, uma central de informações com atendimento de psicólogos e assistentes sociais será montada nas proximidades do Itep. Até o início da tarde deste domingo, nenhum dos corpos das vítimas da guerra de facções no Estado potiguar havia sido recolhido da Penitenciária de Alcaçuz. “Tem muita decapitação. Precisamos identificar todos as cabeças e corpos para depois remontá-los”, disse Marcos Brandão.
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O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), não participou da entrevista.
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