Má notícia para o PT: ex-diretores da Petrobrás terão de pagar 256 milhões
Tribunal de Contas da União cobra empreiteiro e funcionários ligados ao partido por superfaturamento em refinaria
O Tribunal de Contas da União deu 15 dias para a Galvão Engenharia, a Construtora Queiroz Galvão e a antiga diretoria da Petrobras durante o governo do PT recolham 256 milhões de reais aos cofres da estatal. Trata-se de dinheiro desviado dos cofres públicos no esquema de corrupção que ficou conhecido como petrolão.
O débito é cobrado diretamente de um dos donos da construtora, o executivo Dario de Queiroz Galvão Filho, do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli e dos o ex diretores Paulo Roberto Costa, Renato Duque, além do ex-gerente Pedro Barusco.
O esquema de corrupção foi desvendado pela Operação Lava-Jato — que teve os principais processos penais anulados recentemente pelo Supremo Tribunal Federal, entre eles o que levou o ex-presidente Lula à cadeia.
Segundo o TCU, o débito decorre do superfaturamento nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro. A refinaria começou a ser construída no governo Lula, era para ser inaugurada em 2013, gerou perdas calculadas em 60 bilhões de reais e até hoje não foi concluída. Para Lula e o PT, o escândalo na Petrobras foi uma invenção, uma conspiração contra o ex-presidente e o partido. O Tribunal de Contas, pelo jeito, não acredita muito nessa versão.
A Construtora Queiroz Galvão enviou para VEJA o seguinte posicionamento: “A Construtora Queiroz Galvão informa que já apresentou defesa e o processo está em curso.”