Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Mãe de atirador está internada após choque; pai tira férias da PM

Menino de 14 anos que matou dois colegas a tiros em escola de Goiânia na sexta-feira está internado provisoriamente em delegacia

Por Ricardo Chapola
Atualizado em 24 out 2017, 17h24 - Publicado em 23 out 2017, 18h16

A advogada Rosângela Magalhães, que defende o major pai do menino de 14 anos de idade que matou duas crianças de 13 anos a tiros  no Colégio Goyases, em Goiânia, na sexta-feira, 20, disse nesta segunda-feira a VEJA que o episódio abalou profundamente a família. De acordo com ela, o pai decidiu se afastar da Polícia Militar – vai tirar férias – e a mãe do garoto, que também é PM, ainda está internada após ter entrado em estado de choque ao saber do episódio.

“O major tem direito a férias. E já recomendamos a ele que as tire. É o melhor a ser feito agora”, afirmou a advogada. “Já a mãe, continua internada em uma clínica, porque ela ficou em estado de choque com o que ocorreu na sexta. O médico ainda não deu alta.”

Nesta segunda-feira, o major voltou à Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai) para formalizar o depoimento que já tinha dado na sexta-feira. Ele disse ao delegado que o filho nunca tinha comentado com a família que era vítima de bullying na escola. O major afirmou também, segundo a sua advogada, que a arma usada pelo menino no ataque ficava escondida e que o garoto jamais havia tido acesso a ela.

O garoto autor dos disparos está internado provisoriamente na própria Depai, onde deve ficar por ao menos 45 dias, segundo decisão da Justiça. “O menino está abaladíssimo. Um dos mortos era amigo dele, né? Está difícil conversar com ele. Ele está sendo acompanhado por psicólogos na delegacia”, disse Rosângela.

Continua após a publicidade

De acordo com a defesa do major, o menino nunca passou por tratamento psiquiátrico, apenas por acompanhamento de psicólogos. Questionada sobre os motivos e desde quando, Rosângela negou a responder.

No depoimento que deu ao delegado na sexta-feira, o menino afirmou ter se inspirado no massacre de Columbine – que aconteceu em 1999, nos EUA – e no ataque em Realengo, em 2011, no Rio. Ele foi transferido nesta tarde para o Centro de Internação Provisória (CPI) de Goiânia.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 9,98 por revista)

a partir de 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.