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Magra e de idade avançada, onça-pintada que matou caseiro é capturada no Pantanal

Animal está no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) em Campo Grande, para exames médicos

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 abr 2025, 10h32 - Publicado em 24 abr 2025, 17h33

Na madrugada desta quinta-feira 24, a onça-pintada que matou e devorou partes do corpo do caseiro Jorge Ávalos, o Jorginho, de 60 anos, foi capturada e levada até o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Macho, o animal de idade avançada, entre 9 e 10 anos, estava abaixo do peso, com 94 quilos, e tinha as presas menores do que o normal.

Ao acordar do sedativo, a onça demonstrou sinais de agitação presa na gaiola do Centro de Reabilitação, onde deve passar por exames médicos que irão ajudar a elucidar o caso. O órgão ambiental, porém, não informou qual será o destino do animal após os procedimentos.

Caso seja confirmada ser a mesma onça que atacou Jorginho, o animal deve ser levado para outra área silvestre, isolada da presença humana, para evitar futuros ataques como esse ou para o Instituto Onça Pintada, em Goiás, o que já gera controvérsia já que trata-se de um animal selvagem e não de cativeiro.

A morte de Jorginho provocou uma comoção no Brasil e levantou preocupações por novas investidas de onças-pintadas em todo o Pantanal, já que o felino teria retornado ao local após o ataque ao caseiro. Especialistas, no entanto, alertam que incidentes como esses são raríssimos e o fato do animal estar muito magro pode ter contribuído para o ataque.

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O que aconteceu?

Na última terça-feira 22, os restos mortais do caseiro Jorge Ávalos foi encontrado perto de uma propriedade rural em Aquidauana, no Mato Grosso do Sul. Segundo pescadores, familiares e policiais ambientais, homem foi atacado perto de um pesqueiro, no Pantanal, às margens do Rio Miranda e o corpo estava próximo a uma toca onde estava a onça-pintada.

Após a confirmação da morte de Jorginho, órgãos estaduais iniciaram as buscas pelo animal por meio de uma equipe da Polícia Militar Ambiental, acompanhada de dois guias locais e do pesquisador Gediendson Ribeiro de Araújo, da UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), especialista em manejo de onças-pintadas.

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Jorge Ávalos, o Jorginho: restos mortais foram encontrados perto da toca da onça
Jorge Ávalos, o Jorginho: restos mortais foram encontrados perto da toca da onça (Arquivo Pessoal/Divulgação)

 

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