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Maior hospital de campanha em São Paulo começa a receber pacientes

Estrutura tem capacidade para 1.800 leitos, que entrarão em operação total a partir da segunda quinzena de abril

Por Da Redação Atualizado em 11 abr 2020, 22h25 - Publicado em 11 abr 2020, 19h30
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  • O maior hospital de campanha para combate à Covid-19 em São Paulo, construído no centro de convenções do Anhembi, zona norte de São Paulo, recebeu na tarde deste sábado, 11, seu primeiro paciente. Ainda no sábado, mais sete pessoas devem ser admitidas no local. Nesta primeira fase da operação, a unidade conta com 326 leitos. O restante dos leitos entrará em operação a partir da segunda quinzena de abril, de acordo com o município. O hospital, projetado pela prefeitura de São Paulo, deve chegar ao total de 1.800 leitos.

    Está prevista a operação de três hospitais de campanha na capital paulista. Estes locais são unidades médicas temporárias, para o combate à Covid-19. O hospital instalado no estádio do Pacaembu, também da prefeitura, está funcionando desde a última segunda-feira, 6, e conta com 200 leitos. Até às 15h de hoje, 47 leitos estavam ocupados, dos quais 45 pacientes eram avaliados como baixa complexidade. Dois estavam na sala de estabilização, com recursos para tratamento de casos mais graves. Está prevista para hoje também a admissão de mais 13 pacientes nesta unidade.

    Já o hospital do Complexo do Ibirapuera, que será aberto em 1º de maio, é uma iniciativa do governo do estado e terá capacidade para 240 leitos. O objetivo dos hospitais de campanha é atender casos de baixa e média complexidade, liberando as outras unidades públicas de saúde para o atendimento da alta complexidade e para internação de pacientes com quadros mais graves e aqueles com necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

    No total, prefeitura e governo estadual vão acrescentar 2.240 leitos de baixa e média complexidade na capital paulista com a construção desses três hospitais de campanha. Os equipamentos funcionarão de portas fechadas, ou seja, as pessoas não serão atendidas diretamente na porta do hospital de campanha. Os pacientes chegarão, exclusivamente, encaminhados pelos equipamentos públicos de saúde — hospitais, pronto-socorros, Unidades de Pronto Atendimento e Assistências Médicas Ambulatoriais.

    Conforme informou a prefeitura, caso o quadro de saúde do paciente instalado em leito do hospital de campanha se agrave, ele será encaminhado para um dos leitos de estabilização. Em caso de piora do quadro clínico, o paciente utilizará os recursos disponíveis na sala de recuperação e, se necessário, será transferido para outro hospital com recursos de UTI.

    Os três hospitais de campanha serão administrados por organizações sociais, via convênio com os governos. Essas entidades são responsáveis pela administração dos serviços de saúde da unidade e pela contratação dos profissionais que farão os atendimentos.

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    O estado de São Paulo concentra o maior número de casos e óbitos da Covid-19 no país. Segundo dados do Ministério da Saúde, foram reportados 8.419 mortes e 560 mortes. O país tem, ao todo, 20.727 casos e 1.124 óbitos. 

    (com Agência Brasil)
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