A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) informou na manhã desta terça-feira que 1.307 médicos cubanos deixaram o país desde a última sexta-feira.
Sete voos fretados partiram com os médicos rumo à ilha caribenha desde que o acordo de colaboração para o Mais Médicos foi rompido por Cuba.
A ilha caribenha reagiu às declarações feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) contra o programa, entre elas a intenção de reformular seus termos.
Os profissionais cubanos do Mais Médicos atuavam, desde 2013, em 722 municípios do país e em 16 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Eles estavam concentrados em Unidas Básicas de Saúde para atender as populações mais vulneráveis.
Com o fim da colaboração, 8.300 profissionais cubanos deixarão o Brasil. A expectativa é de que a operação esteja concluída até o dia 12 de dezembro. Outros voos fretados sairão ao longo da semana, informa a Opas.
(Com Estadão Conteúdo)