O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse, nesta segunda-feira (16) que a principal linha de investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes é a atuação de milícias no Rio de Janeiro. A declaração foi dada em entrevista à rádio CBN.
“Eles (policiais) partem de um grande conjunto de possibilidades e vão afunilando isso pouco a pouco. Estão, praticamente, com uma ou duas pistas fechadas. Eu diria que, hoje, apenas uma, e que eles têm caminhado bastante adiante. A mais provável hipótese remete esse crime, muito provavelmente, à atuação de milícias no Rio de Janeiro.”
Jungmann aproveitou para lembrar o andamento de investigações de assassinatos que causaram grande comoção popular, como o do pedreiro Amarildo Souza, em 2013, e o da juíza Patrícia Accioli, em 2011, que levaram, respectivamente, 90 e 60 dias para ser solucionados.
Ainda sem muitas pistas e carentes de informações que possam ajudar a polícia a identificar os assassinos e os possíveis mandantes do crime, a morte de Marielle e Anderson completou um mês no último sábado (14), e foi lembrada em manifestações de populares, que cobraram, com passeatas e cartazes, a elucidação dos fatos.