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Mortes por dengue representam um recorde ruim para o governo Lula

Área da Saúde não consegue apresentar resultados positivos administração do PT

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 nov 2024, 17h37
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  • O número de mortes por dengue este ano é o maior da história do Brasil. Já foram registrados 5.803 óbitos este ano, que já superam em 392% as 1179 mortes registradas em todo o ano passado. Com a volta das chuvas, o governo promete novas campanhas, mas até aqui Lula registra seu maior fracasso na área de saúde. O percentual de crescimento deverá ficar ainda maior, pois faltam computar números de novembro e dezembro nas estatísticas e há outros 1215 óbitos por dengue ‘em investigação’ no governo.

    O número de casos também explodiram. Neste momento, o Ministério da Saúde registra em seu site 6,5 milhões de casos de dengue, que já superam em 297% o 1,6 milhão de casos de todo o ano passado. É outro recorde histórico para o governo. Além do aumento de mortes e de casos de dengue, aumentou também a letalidade dos casos graves. Em maio deste ano, a Organização Pan-Ameriana da Saúde (Opas) emitiu um alerta epidemiológico apontando que o Brasil é responsável por 83% de todas os casos de dengue nas Américas. O Conselho Federal de Enfermagem defende um trabalho preventivo dos agentes de saúde e vacinação da população.

    O Ministério da Saúde informa que o Plano de Ação para Redução da Dengue e Outras Arboviroses, lançado em setembro, “coordena ações em parceria com estados e municípios, priorizando o controle vetorial do Aedes aegypti e a preparação da rede assistencial”. Segundo a pasta, o plano prioriza “a intensificação do controle vetorial do Aedes aegypti, utilizando tecnologias adaptadas às realidades locais, além de preparar a rede assistencial para garantir atendimento oportuno à população e reduzir hospitalizações e óbitos evitáveis”.

    Ministério faz reuniões virtuais com estados e municípios

    Para divulgar o plano e coordenar as ações, o Ministério da Saúde diz que tem feito reuniões “virtuais diárias” com governos estaduais e municipais. A pasta informa que as tecnologias de controle vetorial destacam-se a ampliação do método Wolbachia, por meio de bactéria que impede a propagação da doença, a incorporação ao SUS das Estações Disseminadoras de Larvicidas para áreas de difícil acesso, e uso da Técnica do Inseto Estéril por Irradiação em aldeias indígenas, borrifação residual intradomiciliar em creches, escolas, asilos e locais de grande circulação.

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    O ministério informa que a forma mais eficaz de controlar a dengue é pela eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti e para isso conta com o engajamento da população. “Para isso, a campanha nacional ‘Tem 10 Minutinhos? A Hora de Prevenir é Agora’ orienta os moradores a eliminarem focos do mosquito em suas casas”. O governo diz que “O trabalho dos agentes comunitários de saúde também será intensificado para reforçar a conscientização sobre medidas preventivas”.

    O aumento do número de casos e de mortes por dengue não é a única falha do governo Lula na área da Saúde. O Programa Nacional de Imunizações, de responsabilidade da pasta da socióloga Nísia Trindade, contabiliza este ano um prejuízo de 1,7 bilhão de reais em vacinas vencidas, recorde desde 2008, na outra gestão de Lula.

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