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MP pede arquivamento da investigação contra Igor Melo e o mototaxista Thiago Marques

Promotora diz que eles não estavam no local do roubo de um celular; Igor foi baleado e preso em flagrante junto do mototaxista na Zona Norte do Rio

Por Ludmilla de Lima Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 mar 2025, 17h40 - Publicado em 7 mar 2025, 17h39

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu o arquivamento da investigação contra o universitário Igor Melo de Carvalho e o mototaxista Thiago Marques Gonçalves. Na madrugada do dia 24 de fevereiro, Igor foi baleado nas costas pelo PM da reserva Carlos Alberto de Jesus, e tanto o estudante quanto o mototaxista foram presos em flagrante por suspeita de roubo de um celular na Penha, na Zona Norte do Rio. De acordo com a Promotoria de Justiça, a análise das provas demonstrou que os dois não estavam no local do assalto no momento do ocorrido. 

Igor chegou a ficar em estado grave e perdeu um rim por causa da ação do policial da reserva, que estava atrás de dois homens que haviam roubado o celular de sua mulher, Josilene da Silva Souza. “Em nenhuma hipótese haveria condição de Igor e Thiago estarem no local do roubo entre 01h15 e 01h20 da manhã, uma vez que estavam comprovadamente trabalhando nesse horário”, afirma a promotora Roberta Laplace no pedido feito ontem, quinta-feira, à 29ª Vara Criminal da Capital. Thiago aceitou uma corrida por aplicativo no exato horário do assalto, transportando Igor, que havia saído do trabalho, a casa de samba Batuq. A versão é corroborada por registros eletrônicos do aplicativo, imagens de câmeras de segurança e mensagens de celular, segundo o MP.

Além disso, nenhum objeto roubado foi encontrado com eles, alvos de uma identificação equivocada de Josilene, baseada apenas no que vestiam, afirma o MP. A Promotoria também solicitou a devolução da moto de Thiago, essencial para o seu trabalho.  

A conduta do autor dos disparos é investigada pela Polícia Civil. Na Corregedoria da PM, que abriu procedimento, ele responde pelo regime disciplinar, cuja punição máxima é a exclusão das fileiras da PM, com perda da aposentadoria e de prerrogativas como o direito a porte de arma. 

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