Mulher do governador Wilson Witzel é internada após mal-estar
Um dos alvos da Operação Placebo, que investiga suspeitas de corrupção no estado do Rio, Helena Witzel teve problemas de pressão
Um dos alvos na operação Placebo, que investiga suspeitas de desvio de verba pública na área da saúde no governo estadual do Rio, a primeira-dama, a advogada Helena Witzel, foi internada na manhã desta quinta-feira, 28, no Hospital dos Bombeiros Aristarcho Pessoa, com problemas de pressão. O governador Wilson Witzel suspendeu as atividades pela manhã e acompanhou a mulher. De acordo com as primeiras informações, ela seguia estável, em observação. A ação realizada pela Polícia Federal há dois dias, que envolveu mandados de busca e apreensão em 12 endereços no Rio e São Paulo, incluiu o escritório de advocacia da primeira-dama, que teve celulares e documentos apreendidos. No início desta tarde, a assessoria do governo do Rio informou que a primeira-dama passou por exames, mas já foi liberada.
As investigações já apontam que ela tem um contrato firmado com a empresa DPAD Serviços Diagnósticos LTDA, da qual recebe 15 mil reais por mês. O escritório de Helena Witzel, de acordo com os primeiros levantamentos, também possuiria um contrato com o partido do governador, o PSC, onde seria contratada sob o regime celetista, sem exclusividade, com um salário atual de 22.390 reais.
O governo do estado do Rio é investigado por suspeita de irregularidades em contratos de cerca de 1 bilhão de reais, firmados de forma emergencial para o combate à Covid-19.
A assessoria de imprensa divulgou uma nota no início da tarde sobre o estado da primeira-dama: O Núcleo de Imprensa informa que, a primeira-dama Helena Witzel já foi liberada do Hospital Central Aristarcho Pessoa, no Rio Comprido. Ela foi atendida na unidade após sentir um mal-estar na manhã desta quinta-feira (28/05). A primeira-dama passou por exames e passa bem.