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Muzema: Resgatado após 16 horas sob escombros, menino morre no hospital

Número de mortos após desabamento de dois prédios irregulares em comunidade do Rio de Janeiro subiu para sete

Por Da Redação
Atualizado em 13 abr 2019, 11h53 - Publicado em 13 abr 2019, 10h55
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  • Bombeiros procuram vítimas em meio aos escombros após desabamento em Muzema, no Rio de Janeiro - 13/04/2019  (jose lucena/Futura Press/Folhapress)

    O adolescente Hilton Guilherme Sodré, de 12 anos, chegou a ser resgatado com vida no final da noite desta sexta-feira, 12, após passar dezesseis horas sob os escombros de dois prédios que desabaram na comunidade da Muzema, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele foi atendido no Hospital Miguel Couto, na Gávea, mas não sobreviveu aos ferimentos.

    Hilton é a sétima vítima fatal do colapso dos edifícios. Cinco pessoas foram retiradas dos escombros já sem vida e uma sexta, assim como o adolescente, morreu durante atendimento médico.

    Quando foi encontrado, o jovem apresentava ferimentos nas pernas, bastante atingidas pelos escombros, mas estava consciente, segundo bombeiros. Os pais de Hilton estão desaparecidos, assim como outras quinze pessoas buscadas pelas forças de resgate.

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    Cerca de 100 militares da corporação atuam nas buscas, com a ajuda de cães farejadores, drones e helicópteros. Ao todo, quinze vítimas foram retiradas do local do desabamento, os sete mortos e outros oito feridos.

    As obras dos dois edifícios eram irregulares e estavam formalmente embargadas desde novembro, segundo a administração do prefeito Marcelo Crivella (PRB). No entanto, como a própria Prefeitura reconheceu em nota, Muzema é área “controlada por milícia”, os grupos paramilitares formados, em sua maioria, por ex-policiais militares que dirigem e exploram bairros inteiros da cidade.

    Em virtude da atuação dos milicianos, que, de acordo com especialistas, não isenta a gestão municipal de nenhuma responsabilidade sobre o ocorrido, a fiscalização era dificultada e pessoas continuavam a viver no local. Moradores pagavam cerca de 100 reais por mês à milícia para viver no condomínio.

    No local do desabamento, dois prédios correm risco e outros três foram interditados na comunidade. A informação foi confirmada pelo secretário municipal de Infraestrutura e Habitação, Sebastião Bruno. Pelo menos três imóveis serão demolidos e outros passarão por vistoria e podem ter o mesmo destino

    (Com Estadão Conteúdo)

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