“Não queremos repetir o Carandiru”, afirma governador do RN
‘O que podemos fazer? Entrar lá e matar os presos?’, diz Robinson Faria (PSD); três dias depois de motim com 26 mortos, presos ainda tomam conta do presídio
Por Da redação
Atualizado em 17 jan 2017, 12h57 - Publicado em 17 jan 2017, 11h19
O governador Robinson Faria (PSD) afirmou que a polícia ainda não invadiu o presídio de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, para evitar um novo “Carandiru”. No último sábado, os presos se rebelaram e deixaram 26 mortos. Três dias depois, os presos ainda dominam unidade. Em imagens, vários deles aparecem sobre o telhado do presídio.
No dia 2 de outubro de 1992, 111 presos foram mortos na Casa de Detenção de São Paulo, o Carandiru, depois de uma invasão da Polícia Militar. A confusão começou justamente depois de uma briga entre os presos – nada comparável, porém, à guerra entre facções que terminou com dezenas de mortos, vários decapitados, em Alcaçuz.
“O que podemos fazer? Entrar lá e matar os presos?”, perguntou “O Estado não pode recuar. Eles quebraram totalmente o pavilhão 5. Mas a situação está sob controle. A polícia conseguiu controlar. Estamos enfrentando essa crise com muita serenidade”, afirmou.
Para ele, o que aconteceu no presídio foi uma vingança pelo ocorrido no Amazonas, quando 56 presos ligados ao PCC foram mortos.
“Identificamos os seis líderes do motim em Alcaçuz e eles serão transferidos para presídios federais”. Segundo o governador, a prioridade agora é evitar fugas de presos.
Publicidade
VEJA Mercado – terça, 12 de novembro
As pistas do governo Lula sobre cortes de gastos e entrevista com André Perfeito
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta terça-feira, 12. Os integrantes do governo Lula estão dando algumas pistas sobre o famigerado pacote de cortes de gastos que chegou a terceira semana de discussão. Em conversa com jornalistas, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que vai apoiar as propostas e que existe um total alinhamento dentro do governo em relação ao assunto. Já Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, afirmou que a eficiência e o combate a fraudes em programas sociais já fizeram as despesas previstas de 175 bilhões este ano caírem para 168 bilhões — podendo chegar a 166 bilhões em 2025. O presidente Lula afirmou em entrevista à RedeTv que vai “vencer” o mercado e que “eles falam muita bobagem”. O fato é que o setor público voltou a registrar um déficit de pouco mais de 7 bilhões de reais em setembro. O clima na Faria Lima não é dos melhores. O Ibovespa ficou estagnado e o dólar subiu para os 5,76 reais. Um curioso “efeito Trump” tem interferido nos mercados. O bitcoin ultrapassou a marca dos 82 mil dólares e bateu sua nova máxima história diante impulsionado pelo apoio do presidente eleito aos ativos digitais e pela expectativa de um Congresso composto por legisladores favoráveis ao setor cripto. Já os analistas do UBS-BB cortaram as recomendações para as ações da mineradora Vale diante de um enfraquecimento nos preços do minério de ferro por causa das prováveis retaliações que a China deve sofrer dos EUA no governo Trump. Diego Gimenes entrevista o economista André Perfeito.
A ASSINATURA ABRIL FICOU AINDA MAIS COMPLETA!
Acesso ao acervo de Veja, Quatro Rodas, Claudia, Super e outros títulos Abril, além do conteúdo digital completo.
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis CLIQUE AQUI.