Subiu para 165 o número de mortos pelo rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho (MG). Há ainda 160 desaparecidos, segundo a Defesa Civil de Minas Gerais. Na manhã deste domingo, 10, completou o 17º dia de buscas por vítimas. Os trabalhos foram retomados pelos bombeiros com o auxílio de 35 máquinas pesadas e onze aeronaves.
Os focos de buscas por vítimas estão na usina de instalação de tratamento de minério (ITM), na parte administrativa – refeitório, casa e estacionamento -, na área da ferrovia e em locais de acúmulo de rejeitos.
O efetivo total envolvido em toda a operação de busca é de 352 pessoas, com 35 equipes em campo, das quais 150 militares do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, 129 bombeiros militares de outros estados, 64 integrantes da Força Nacional de Segurança e nove voluntários. Também reforçam as buscas dezenove cães farejadores.
A barragem 1 da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, se rompeu no dia 25 de janeiro. Os rejeitos atingiram a área administrativa da empresa, uma pousada e comunidades que moravam nas redondezas. As causas da tragédia ainda não foram esclarecidas. A principal linha de investigação seriam o acúmulo anormal de água e a falha no sistema de drenagem da barragem.