O Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), formado pela Marinha, Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), confirmou nesta terça-feira, 26, que o óleo encontrado na praia de Santa Clara, em São Francisco de Itabapoana, Rio de Janeiro, é compatível com o encontrado nas cidades nordestinas.
“O Instituto de Estudo do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM) analisou o material e apenas na Praia de Santa Clara foi constatado como compatível com o óleo encontrado no litoral da região Nordeste e Espírito Santo”, informou o grupo por meio de nota.
Santa Clara é a segunda praia do estado do Rio de Janeiro atingida pelo óleo. A primeira foi a Praia de Grussaí, em São João da Barra, no litoral norte fluminense. No local, foram detectados 300 gramas de fragmentos de petróleo.
O IEAPM recolheu em Santa Clara aproximadamente vinte gramas do material compatível com o derramamento de óleo no nordeste. Segundo a nota, também foram coletados materiais na praia de Guriri, no mesmo município, no Canal das Flechas, em Quissamã, e na praia do Barreto, em Macaé, mas não houve a confirmação de compatibilidade.
“Um grupamento de militares da Marinha e agentes do Ibama já se encontram no local efetuando monitoramento. Até o momento, não foram encontrados novos vestígios de óleo no estado do Rio de Janeiro”, conclui a nota.