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Operação da PF mira cobrança de parto por médicos do SUS no RS

A investigação identificou cobrança indevida há pelo menos 13 anos

Por Da redação
Atualizado em 6 mar 2017, 11h54 - Publicado em 6 mar 2017, 11h36
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  • Operação Carne Fraca é a maior da história da PF
    A Polícia Federal informou que os pacientes que não conseguiam obter o dinheiro ficavam aguardando o nascimento natural (PF/Divulgação)

    A Polícia Federal (RS) deflagrou nesta segunda-feira, 6, em Itaqui, no Rio Grande do Sul, a Operação Falso Juramento que investiga a cobrança indevida de partos integralmente cobertos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Dois mandados de prisão preventiva são cumpridos.

    Em nota, a PF informou que, durante as investigações, “foram identificadas dezenas de mulheres que relataram cobrança pela realização de parto cesárea por dois médicos obstetras e um anestesista, no Hospital São Patrício, em Itaqui”. Segundo a Federal, o hospital apresentou documentação de que todo o procedimento foi custeado pelo SUS.

    “As pacientes solicitavam diretamente aos médicos uma cesárea, que concediam mediante o pagamento de valores que variavam entre 400 e 1,8 mil reais. Esses valores eram integralmente embolsados pelos médicos, pois a internação era realizada pelo SUS”, diz a nota.

    A Polícia Federal informou que os pacientes que não conseguiam obter o dinheiro ficavam aguardando o nascimento natural. “Há relatos de mulheres que já estavam em trabalho de parto há vários dias, mas os médicos negavam a cesárea se não houvesse o pagamento. Foram identificados casos de sequelas em bebês por terem passado da data do parto e até mesmo o óbito de um recém-nascido”, afirma a nota da Federal.

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    A investigação identificou cobrança indevida há pelo menos 13 anos, “o que pode ter rendido mais de 1,6 milhão de reais aos dois médicos”. Segundo a PF, também eram cobrados outros procedimentos cobertos pelo SUS, como cauterização, aplicação de injeção e cirurgias.

    Os dois médicos presos foram encaminhados à Penitenciária Modulada de Uruguaiana e responderão por crimes de corrupção, estelionato e realização de esterilização cirúrgica ilegal. Também foram indiciados uma funcionária de um dos médicos e o anestesista.

    (Com Estadão Conteúdo)

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