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Oposição diz que restrições são decreto de ‘morte digital’ de Jair Bolsonaro

Parlamentares discutem formas de manter o ex-presidente da República 'vivo' nas redes sociais

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 jul 2025, 14h33

Desde o dia 17 passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro não postou nada em suas redes sociais, cumprindo as medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O ex-presidente tem 68 milhões de seguidores no  Instagram, X, Facebook, Youtube e Tik Tok.

Parlamentares de oposição têm discutido estratégias para manter Jair Bolsonaro ‘vivo’ nas redes. A proibição, segundo eles, funciona como se fosse um decreto de “morte digital” do ex-presidente. “Com a proibição, o ex-presidente desaparece, some. Afinal de contas quem não está nas redes sociais não está no mundo”, diz o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). “É uma maneira de apagar as pessoas.”

O líder da oposição na Câmara, deputado Luciano Zucco (PL-RS), se mostra preocupado com as restrições impostas pelo Supremo. “É uma censura extremamente rígida”, diz. “Isso mostra que o presidente Jair Bolsonaro já está condenado e cumprindo há muito tempo.”

O deputado Zé Trovão (PL-SC), outro que está empenhado em manter Bolsonaro ‘vivo’, também protestou: “O Bolsonaro já está preso, usando tornozeleira eletrônica. Não pode se comunicar com seus filhos, não pode usar as redes. Tem horário para sair de casa, não pode sair de seu reduto, não pode sair de Brasília. O que se quer agora é apagá-lo”.

Parlamentares afirmam que a luta é por liberdade de expressão

Para o deputado Eduardo Pazuello (PL-RJ), ex- ministro da Saúde do governo Bolsonaro, a indignação da oposição não é somente pela situação do ex-presidente. “Nosso projeto é pela liberdade do nosso país”, diz. “As pessoas hoje temem se posicionar e serem perseguidas”, acrescenta.

O deputado Evair de Mello (PP-ES) diz que os parlamentares pretendem alertar a sociedade brasileira para um movimento que, para ele, tem como propósito silenciar a oposição. “A maior expressão da democracia é a liberdade de manifestação, quando as pessoas podem se posicionar e participar do processo eleitoral”, diz. “Mas hoje estão interferindo na eleição de 2026, e estão tentando calar a oposição”, critica o parlamentar.

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