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Para MP, agressor de empresária deixou local achando que ela estava morta

Ministério Público do Rio de Janeiro chegou a conclusão de que Vinícius Serra teve a intenção de matar Elaine Caparroz

Por Redação Atualizado em 27 fev 2019, 11h56 - Publicado em 27 fev 2019, 11h44

O advogado Vinícius Batista Serra, de 27 anos, acusado de espancar a paisagista Elaine Perez Caparroz, de 55 anos, não só teve a intenção de matá-la como, de fato, acreditava que ela estava morta quando deixou seu apartamento. A conclusão é do Ministério Público do Rio de Janeiro. A agressão aconteceu na residência da vítima, no último dia 16, durou cerca de quatro horas e deixou Elaine com ferimentos gravíssimos.

O MP pediu a condenação de Serra por homicídio qualificado, com penas de prisão que vão de 12 a 30 anos. Segundo a denúncia, o homem “consciente e voluntariamente e com a intenção de matar, espancou violentamente a vítima, causando-lhe lesões corporais graves”. Para o órgão, Serra deixou a casa de Elaine, na manhã do sábado, 16, acreditando que havia matado a paisagista.

“De acordo com a denúncia, o crime não ocorreu por circunstâncias alheias à vontade de Serra, que deixou a residência de Elaine acreditando que havia matado a vítima”, sustentou o MP. Além disso, apontou um agravante: “A tentativa de homicídio foi praticada de forma dissimulada, já que o denunciado marcou um encontro prévio com a agredida, ocultando sua intenção de matar”.

Em postagem em uma rede social, Elaine confirmou a intenção de Serra: “Fui agredida por várias horas seguidas, o que demonstra intensa crueldade e a intenção dele de matar. Só não o fez porque eu obtive socorro, ou seja, por uma circunstância que não dependeu da vontade dele! Apesar dos meus gritos de socorro, ele não titubeou e prosseguiu com o espancamento”.

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Para o MP, a forma como o crime foi praticado, “com múltiplos golpes desferidos, além da longa duração das agressões, também demonstra a crueldade do ato, executado por razões da condição de sexo feminino e em evidente menosprezo à condição da mulher, o que caracteriza o feminicídio”.

Os procuradores pedem que Serra seja condenado a crimes que preveem pena de reclusão de 12 a 30 anos. Além disso, informaram, ele deve ser condenado também ao pagamento de indenização por danos materiais e morais causados à vítima.

O caso

Serra e Elaine se conheceram por meio de uma rede social e durante oito meses conversaram virtualmente. No último dia 16 marcaram o primeiro encontro, na casa dela, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com depoimento de Elaine à polícia, eles tomaram vinho, conversaram um pouco e foram dormir. No meio da noite, ela foi acordada e violentamente agredida por Serra ao longo de toda a madrugada.

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A paisagista acredita que foi drogada por Serra. A polícia concluiu que ele agiu de forma premeditada, desde o momento em que pediu a amizade de Elaine nas redes sociais. O agressor já tinha um registro policial por bater no próprio irmão, que é deficiente.

Elaine foi casada com Ryan Gracie, lutador de jiu-jitsu morto em 2007. Ela é mãe de Rayron Gracie, que também é lutador. Nos perfis de Vinícius nas redes sociais, ele é identificado algumas vezes como lutador de jiu-jitsu. Circula a história de que Vinícius teria sido expulso de uma academia da família Gracie e teria agido por vingança.

(Com Estadão Conteúdo)

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