Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Parada LGBT tem tom político e se coloca como ‘resistência’ a Bolsonaro

A 23ª edição do evento acontece neste domingo em São Paulo; segundo organizadores, 3 milhões de pessoas participam dos atos

Por da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 15h49 - Publicado em 23 jun 2019, 20h14

A 23ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo assumiu a postura de movimento político e se colocou com oposição ao governo de Jair Bolsonaro. Entre gritos e manifestações, a palavra “resistência” foi a mais repedida entre os manifestantes que lotaram a Avenida Paulista – 3 milhões de pessoas, segundo os organizadores. A Polícia Militar não divulgou estimativa de público presente ao evento deste domingo, 23.

Essa é a primeira edição da parada com Bolsonaro na presidência. O pesselista já declarou-se contrário a causas do movimento LGBT, como casamento entre pessoas do mesmo sexo, por diversas vezes.

Entre os discursos de ativistas do movimento LGBT, também houve a participação de políticos da oposição, como os deputados do PSOL Sâmia Bonfim e David Miranda. A ex-prefeita de São Paulo e ex-senadora Marta Suplicy disse que essa era a edição mais importante do evento. “É a luta contra todo o retrocesso civilizatório que tem se apresentado”.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, tentou se esquivar de criticar o governo Bolsonaro, dizendo que São Paulo “celebra a diversidade”, que pretende ser “referência mundial em termos de direitos humanos” e que considera importante que a cidade sedie manifestações contra ou a favor do governo – ressaltando que no mesmo feriado aconteceram a Marcha para Jesus e agora a Parada LGBT. Porém, criticou a demissão de diretores do Banco do Brasil por contratarem atores e atrizes da comunidade LGBT para um comercial. “A gente espera que isso não seja uma política de governo.”

Apesar de manifestações contra Bolsonaro darem o tom do evento, o tema do ato foi a Revolta de Stonewall, ocorrida em Nova York (EUA) em junho de 1969, que originou a parada na cidade americana e fortaleceu a militância do movimento. Os participantes também ressaltaram a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que equipara a homofobia ao crime de racismo. “Acho que é decisão consistente e simbólica. Agora vamos discutir para transformar isso em lei”, disse Toni Reis,  presidente da Aliança Nacional LGBTI+.

Continua após a publicidade

Ele acredita que serão necessários instrumentos para garantir o cumprimento da decisão. “Um deles é a educação. “Não para transformar as pessoas em LGBTs, mas para transformá-las em pessoas que respeitem os LGBTI+, que não haja violência”, disse Toni.

Festa

A Parada conta com 19 trios elétricos e a participação de uma ex-integrante do grupo Spice Girls, a cantora britânica Mel C.  A concentração ainda acontece na frente do Masp. Em seguida, a passeata desce a Rua da Consolação até a Praça Roosevelt. Além da atração internacional, a festa contou com apresentações de Aretuza Lovi, Gloria Groove, Iza, Lexa, Luísa Sonza e MC Pocahontas.

No posto médico, na Paulista, a maioria dos casos de atendimento era decorrente de excesso de consumo de bebidas alcoólicas. Furtos de celular também foram relatados.  Até o momento, a polícia não apresentou um balanço das ocorrências, mas policiais dizem que a “impressão” é de muitos casos de furto de telefones móveis. 

Continua após a publicidade

(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

 

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.