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PF faz operação em tribunal da Lava-Jato que foi comandado por Moro em Curitiba

Busca e apreensão foram determinadas por Dias Toffoli para garantir acesso a documentos de ações que tramitaram na 13ª Vara Federal quando o senador era juiz

Por Heitor Mazzoco Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 dez 2025, 12h44 - Publicado em 3 dez 2025, 11h06

Agentes da Polícia Federal estão nas dependências da 13ª Vara Federal de Curitiba para realizar busca e apreensão de documentos relacionados a investigações anteriores à Lava-Jato, operação que teve a sua principal força-tarefa no país ancorada nesse tribunal, comandado à época pelo juiz Sergio Moro, hoje senador pelo União Brasil-PR.

Em decisão sigilosa, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli autorizou as buscas de documentos que não teriam sido enviados ao Supremo — mesmo com determinações oriundas da Corte. A meta da operação desta quarta-feira, 3, é garantir que os documentos sejam finalmente acessados pela investigação.

Uma decisão que autorizou operação na 13ª Vara Federal ocorreu em meados de outubro deste ano. “Defiro que sejam empreendidas pela autoridade policial as diligências propugnadas, visando autorizar o exame in loco dos processos ali relacionados, documentos, mídias, objetos e afins relacionados à investigação”, determinou Toffoli à época. 

Há no Supremo inquérito aberto no começo de 2024 para analisar as denúncias feitas pelo ex-deputado estadual pelo Paraná Tony Garcia contra Moro. Segundo um dos relatos do ex-parlamentar, ele teria sido coagido a realizar gravações ilícitas contra autoridades durante investigações desde o caso Banestado, em meados de 2004. Os supostos serviços irregulares de Garcia teriam como objetivo conseguir um acordo de delação premiada.

Outro que também faz denúncias contra Moro é o advogado Tacla Duran, que afirmou ter sido alvo de extorsão por advogados que detinham suposta influência junto ao Ministério Público Federal (MPF) para não ser preso. Ele afirmou anteriormente ter feito pagamento no valor de 612 mil dólares ao advogado Marlus Arns, supostamente ligado à esposa de Sergio Moro, a deputada federal Rosangela Moro. Duran, inclusive, foi convidado a prestar esclarecimentos sobre suas declarações em junho de 2023, na Câmara dos Deputados, por meio da Comissão de Administração e Serviço Público. Na época, para participar da audiência, ele conseguiu habeas corpus junto ao STF.

O hoje senador Sergio Moro, inclusive, publicou em suas redes sociais que não há veracidade nas declarações de Garcia e Duran. “Qual é a credibilidade da palavra de patifes como Tacla Duran e Tony Garcia que falsificam até mesmo áudios de vídeos e os postam em redes sociais?”, questionou Moro em 2023.

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