O acúmulo anormal de água e a falha no sistema de drenagem são as principais hipóteses da investigação das causas do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, Minas Gerais.
A Superintendência da Polícia Federal (PF) afirmou que, a partir dos depoimentos dos investigados e das perícias realizadas no local da tragédia, “uma das linhas de apuração aponta para a possibilidade de acúmulo de água e saturação da barragem e para uma possível falha no sistema de drenagem como eventuais causas de saturação da barragem e de seu consequente rompimento”.
A PF informou ainda que, além dos crimes ambientais, estão sendo investigados os crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e homicídio.
Na quarta-feira 6, a Vale se recusou a assinar um termo, proposto pelo Ministério Público, de ações emergenciais a serem implementadas em virtude do rompimento. A mineradora alegou que recebeu a minuta do Termo de Ajuste Preliminar Extrajudicial na terça-feira, 5, e não teve tempo hábil de analisar tecnicamente o termo, que tem 40 cláusulas. Uma nova audiência foi marcada para a próxima quinta-feira, 14.
(com Estadão Conteúdo)