Um novo inquérito preparado por procuradores da força-tarefa da Lava Jato contra o ex-presidente Lula é a manchete de O Estado de S.Paulo nesta segunda-feira. Para o MPF, o depoimento do petista ao juiz Sérgio Moro reforçou indícios da atuação do ex-presidente na obstrução à Justiça. Na Folha de S.Paulo, levantamento aponta que a eficácia da polícia paulista é baixa: no setor que investiga homicídios, houve só 1 prisão para cada 5 inquéritos.
O Estado de S.Paulo
Procuradores preparam novo inquérito contra Lula
A força-tarefa da Lava Jato avalia existirem elementos de que o ex-presidente, ao longo dos três anos de investigações ostensivas da operação, buscou obstruir o trabalho da Justiça em episódios que envolvem suposta destruição de provas e intimidação de autoridades. No depoimento a Moro, na última semana, Lula confirmou encontros com o ex-diretor da Petrobrás Renato Duque e com o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro em 2014, após o início da Lava Jato. Ambos acusam Lula de ter orientado a destruição de provas. O ex-presidente nega.
Folha de S.Paulo
Números mostram baixa eficácia da polícia paulista
Dados de 2016 revelam que o departamento que investiga homicídios e outros crimes contra pessoas abriu 1.994 inquéritos, que resultaram em apenas 372 prisões (taxa de 19%). Para policiais e especialistas, o desempenho se explica por uma combinação de falta de estrutura, reduzida renovação de pessoal e práticas pouco eficazes. Segundo o governo estadual, a taxa de esclarecimento vai a 40% nos casos de homicídio doloso. O índice paulista supera o de outros Estados, que muitas vezes não passa de 10%, mas é bem inferior ao de países como Alemanha (96%) e EUA (65%).
Perdi minha reputação, minha vida virou inferno
Em sua primeira entrevista desde que deixou o Ministério da Fazenda, Guido Mantega afirma que delatores ouvidos pela Lava Jato inventaram histórias “inverossímeis” a seu respeito. “Minha reputação foi colocada por água abaixo”, disse a Mônica Bergamo.
O Globo
Estados vão privatizar empresas de gás natural
A venda de distribuidoras estaduais de gás natural é o novo alvo do programa de desestatização do BNDES, que já conta com o aval de sete dos 22 estados com estatais do setor: Pernambuco, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Rio Grande do Norte. O banco prepara a contratação de estudos técnicos para definir o modelo de privatização das empresas, e os leilões poderão ocorrer no terceiro trimestre de 2018.
Valor Econômico
Depois de porto e aeroporto, governo privatiza ferrovia
Depois do sucesso dos últimos leilões de aeroportos e terminais portuários, o governo entra agora na etapa mais desafiadora do programa de concessões de infraestrutura: a licitação de ferrovias. As minutas de edital e contrato de duas ferrovias serão colocadas em audiência pública até meados de junho.
Zero Hora
Núcleo da PF no Estado vai investigar para a Lava-Jato
Polícia Federal no Rio Grande do Sul conduzirá inquéritos contra gaúchos com foro no Supremo Tribunal Federal: um ministro, quatro deputados e dois ex-dirigentes da Trensurb.