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Quadrilha de roubo de celulares no Rio tinha tinha esquema organizado e aval para atirar

Criminosos ligados ao Comando Vermelho entregavam o aparelho a outro grupo que atuava no desbloqueio e na extorsão das vítimas

Por Lucas Mathias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 fev 2025, 12h01 - Publicado em 19 fev 2025, 11h47

Uma investigação conduzida pela Polícia Civil do Rio identificou a maneira como agia uma quadrilha de roubo de celulares ligada à facção do tráfico de drogas Comando Vermelho. De acordo com o inquérito, os criminosos agiam em pontos estratégicos da Região Metropolitana fluminense, contavam com uma rede organizada para extorquir as vítimas e tinham o aval da cúpula para atirar durante os assaltos, caso os aparelhos não fossem entregues. As informações serviram como base para a Operação Omiros, deflagrada pela corporação nesta quarta-feira, 19. 

Os criminosos preferiam agir em locais de grande circulação de pessoas, como a Central do Brasil, o Calçadão de Bangu e o centro da cidade de Duque de Caxias, uma das mais populosas do estado, na Baixada Fluminense. O Comando Vermelho também mobilizava outros núcleos de ação, como um grupo que atuava no desbloqueio dos aparelhos e outro, que buscava extorquir as vítimas por meio das informações acessadas nos celulares. 

Dados de endereço, informações sobre familiares e dados bancários eram usados para essa extorsão, assim como o envio de fotos de armas de fogo, por exemplo. As ameaças vinham em forma de chantagem, para aumentar os lucros da facção. Aos assaltantes, eram fornecidos armas e esconderijos. 

“Os criminosos faziam uso de ameaças diretas, intimidação psicológica e coação financeira, exigindo pagamentos ou informações sob a ameaça de represálias. Essa estratégia sofisticada tornava a organização ainda mais lucrativa, pois dispositivos desbloqueados têm maior valor de revenda e permitem o acesso a contas bancárias e aplicativos financeiros das vítimas”, afirma a Polícia Civil. 

E, segundo o delegado Pedro Brasil, titular da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), que conduziu a investigação, interceptações telefônicas mostraram que os disparos durante esses assaltos eram uma orientação, nos momentos em que a vítima oferecia resistência. 

A operação já rendeu a prisão de 37 suspeitos, a partir de mandados expedidos pela Justiça, que atuavam nesse esquema. Jóias, relógios e máquinas caça-níqueis, usadas para lavar dinheiro, também foram apreendidas. Os mandados foram cumpridos em endereços na capital, Duque de Caxias, São João de Meriti, Barra do Piraí e também no estado de São Paulo.

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