Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Quatro em cada dez brasileiros estão na informalidade

Segundo o IBGE, foram perdidos 460 mil postos de trabalho formais em 2018

Por Larissa Quintino Atualizado em 31 jan 2019, 17h17 - Publicado em 31 jan 2019, 16h48
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O número de pessoas desempregadas no Brasil caiu em 2018, de 13,2 milhões em 2017 para 12,8 milhões. Mas o mercado de trabalho brasileiro está muito longe de viver o pleno emprego. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quatro em cada dez trabalhadores no país são trabalhadores informais.  

    Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada nesta quinta-feira, 31, 91,8 milhões de trabalhadores, em média, estavam na força de trabalho do país em 2018. Desse total, 41 milhões estão em situação de informalidade, cerca de 44%, mesmo percentual de 2017.  De 2017 para 2018, houve a perda de 460 mil vagas com carteira assinada.  

    A informalidade tem diferentes causas: seja por terem emprego sem carteira assinada (15,7 milhões, incluindo empregados domésticos), por trabalharem por conta própria (23,2 milhões) ou mesmo por trabalharem com a família sem receberem salários (2,1 milhões). 

    Segundo o gerente da pesquisa, Cimar Azeredo, a desocupação é a saída encontrada, principalmente para pessoas de baixa renda, para tocar a vida quando não há emprego formal.

    O pesquisador enfatizou que a formalização do trabalho garante, além de maior rendimento ao trabalhador, uma série de garantias sociais, como o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), 13º salário, férias e direito ao Seguro Desemprego.

    Continua após a publicidade

    “A falta da proteção social e todos os benefícios que a formalidade garante não existe na informalidade, que tem crescido de maneira agressiva”, explicou.

    Apesar da informalidade reduzir a desocupação, Azeredo reiterou que ela não irá reformular o mercado de trabalho brasileiro. “É ilegal contratar sem carteira assinada no país. Industrias e empresas grandes não contratam trabalhadores informais. Então, quando a economia voltar a crescer, a carteira de trabalho também voltará a subir”, ressaltou.

    Continua após a publicidade

    Sobre a perspectiva de retomada na geração de postos formais, Azeredo disse que permanece uma tendência de queda na contração com carteira assinada no primeiro trimestre do ano, por conta do desligamento de trabalhadores temporários. Historicamente, a perda é de cerca de 1,5 milhão  Porém, essa queda está estável, ou seja, sem sinais de aumento expressivo no curto prazo.

    Continua após a publicidade

    O pesquisador ressaltou, porém, que somente a melhora geral na economia do país será capaz de favorecer a retomada das contratações formais. “Quando tiver uma economia melhor, com abertura de indústrias, com o religamento de máquinas e a retomada de obras no setor da construção e voltarem a contratar, aí sim teremos esse efeito de carteira de trabalho assinada em crescimento”, disse.

     

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.