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Quem é Vinicius Drumond, contraventor alvo de tentativa de assassinato no Rio

Ex vice-presidente da Imperatriz Leopoldinense tem nome citado em investigações da Polícia Civil por lavagem de dinheiro, agiotagem e corrupção

Por Redação 11 jul 2025, 17h29

Na manhã desta sexta-feira, 11, o contraventor e ex vice-presidente da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, Vinícius Drumond, sofreu um atentado a tiros enquanto trafegava de carro pela Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O veículo blindado ficou marcado pelos disparos. Embora não tenha havido vítima fatal na ação criminosa, o caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). A perícia foi feita no local e o veículo será levado para a sede da DHC, onde Vinícius será ouvido. De acordo com a Polícia Civil,  agentes realizam diligências para apurar a autoria e a motivação do crime.

Herdeiro do contraventor Luizinho Drumond, morto em 2020, Vinícius é apontado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil como integrante da “nova cúpula” do jogo do bicho, no Rio de Janeiro, e teria domínio sobre pelo menos oito bairros na Zona da Leopoldina. Atualmente, ele é patrono da Escola de Samba Em Cima da Hora, do bairro de Cavalcanti, da Série Ouro.

Recentemente, ele foi indicado pelas autoridades como um dos possíveis responsáveis pela expansão do domínio de Rogério Andrade e Adilsinho sobre pontos de jogo do bicho na Zona Sul e na Tijuca, controlados pela família de Miro Garcia. Apelidado de “Rei do Rio”, Miro era temido pela cúpula dos contraventores, mas foi assassinado na porta de uma academia, em 2004.

Rogério está preso por conta de uma denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ). Ele é apontado como suposto mandante do assassinato do bicheiro rival Fernando Iggnácio. Adilsinho segue foragido. Todos negam envolvimento com a contravenção e demais crimes.

No início deste ano, Vinícius foi investigado na Operação Ouro Negro, da Polícia Civil, como um dos principais líderes de uma quadrilha acusada de furtar petróleo de dutos subterrâneos da Petrobras para revenda clandestina. Na casa dele, foram encontrados e apreendidos dinheiro, joias, dois carros de luxo, computadores e celulares.

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De acordo com as autoridades, ele seria o “cérebro” do esquema e responsável pela estratégia financeira, que bancaria com dinheiro do jogo do bicho o pagamento de funcionários, compra de equipamentos para perfuração de dutos e transporte do combustível.

Drumond também foi investigado pela DHC sobre o assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, no início de 2024, durante conflitos com o grupo de Bernardo Bello. Vinícius seria responsável por fazer o aluguel do carro utilizado pelo policial militar Leandro Machado, apontado como seu segurança, para perseguir Rodrigo antes do crime. No caso, não houve indiciamento. A mesma empresa de aluguel aparece na investigação do esquema de roubo de dutos de petróleo.

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