‘Quem está de fuzil não quer conversar’, diz Alckmin sobre mortos
Governador defende ação da polícia que resultou na morte de dez suspeitos de assalto a residência no Morumbi, bairro nobre de São Paulo, na noite de domingo
Por Da Redação
Atualizado em 4 set 2017, 14h15 - Publicado em 4 set 2017, 13h26
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) defendeu nesta segunda-feira a ação policial que terminou com dez suspeitos mortos no Morumbi, bairro nobre da Zona Sul de São Paulo, e disse que, “graças a Deus”, não aconteceu nada com as vítimas do assalto e os policiais.
“Quem está de fuzil não está querendo conversar”, disse o governador sobre a operação conduzida pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) na noite de domingo. Segundo a polícia, o grupo portava quatro fuzis, duas pistolas, um revólver, coletes à prova de balas e munição. Quatro policiais ficaram feridos por estilhaços.
A frase de Alckmin lembra outra dita por ele e que se tornou célebre em setembro de 2012, logo após uma ação da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) em Várzea Paulista, na Grande São Paulo, ter deixado nove mortos, todos suspeitos de ligação com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). “Quem não reagiu está vivo”, disse o governador à época.
Segundo ele, a operação no Morumbi foi resultado de um trabalho que o Deic vinha fazendo havia muitos meses envolvendo o grupo, que, fortemente armado, já teria praticado outros assaltos a residências, além de roubo a banco e explosões de caixas eletrônicos. “Esse é um trabalho que tem sido feito”, disse.
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Investigação
As armas dos policiais envolvidos na operação foram apreendidas e enviadas para o Instituto de Criminalística. A análise vai servir para esclarecer as circunstâncias das mortes, em inquérito que foi aberto pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). A versão dos policiais do Deic é que os suspeitos, surpreendidos pela polícia, reagiram a tiros e foram mortos durante confronto. O grupo estava em dois veículos (um Fiat Toro e um Hyundai Santa Fé). Os corpos dos dez suspeitos estão passando por perícia no Instituto Médico-Legal (IML).
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