O último relatório publicado pela Uniad (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas) revelou que 63,7% dos frequentadores da Cracolândia em São Paulo consomem álcool, contra 78,9% que fazem o uso de crack. As duas substâncias costumam inclusive serem usadas juntas, de acordo com o observado pelos pesquisadores do departamento, que pertence a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Em relação a outras drogas, o álcool tem a “vantagem” atrativa do preço. Enquanto uma pedra de crack custa cerca de R$20, uma garrafinha de 500ml de corote sai a R$3. A bebida está intimamente ligadas aos casos de violência na área. Apesar dos dados alarmantes, a Uniad destaca que não existem políticas públicas direcionadas ao combate ao consumo de álcool na Cracolândia.