Por que o rapper Oruam foi preso novamente após operação da Polícia Civil do Rio

A Polícia Civil do Rio prendeu, na manhã desta quarta-feira, 26, o rapper Oruam, depois de cumprir um mandado de busca em sua casa no bairro do Joá, na Zona Oeste da capital carioca. Ele é investigado por ter feito um disparo em um condomínio em São Paulo, em dezembro do ano passado, e os agentes buscavam a arma usada no episódio. No local, contudo, encontraram Yuri Pereira Gonçalves, que tinha mandado de prisão em aberto acusado de organização criminosa. Por isso, Oruam também foi detido. 

De acordo com a corporação, o rapper será autuado pelo crime de favorecimento, pela presença de um foragido em sua residência. Os agentes apreenderam uma pistola e também cumprem mandados em endereços relacionados à mãe de Oruam. Ele é filho do líder do Comando Vermelho Marcinho VP, preso desde 1996. 

A Polícia Civil informou ainda que a operação foi realizada após ações de inteligência e investigação. Os mandados de busca foram expedidos pela Justiça de São Paulo, onde aconteceu o disparo com uma arma de fogo — mais especificamente, em um condomínio no município de Igaratá. Por esse motivo, Oruam foi indiciado pela prática do crime de disparo de arma de fogo, após ter colocado em risco a integridade física de diversas pessoas.

A prisão desta quarta-feira, contudo, não tem relação com a da última semana, quando Oruam foi preso após fugir de uma blitz policial na Barra da Tijuca, também na Zona Oeste do Rio. Ele foi acusado de forçar sua prisão, depois de pagar a fiança e lançar seu álbum mais recente  no mesmo dia.

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