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Sabesp nega problemas na rede de esgoto de Guarujá em surto de virose

Companhia destaca, porém, que há milhares de residências irregulares no município, que deveriam ser fiscalizadas pelo município

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 jan 2025, 11h44

A Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) negou que o surto de virose em Guarujá tenha relação com a operação da empresa. A prefeitura do município do litoral paulista suspeitou que uma ligação clandestina de esgoto despejado no mar seja a causa do aumento de atendimentos de virose. A Sabesp, no entanto, destaca que há milhares de imóveis irregulares no município, cujo despejo deveria ser fiscalizado pela prefeitura.

“Não foi identificado qualquer problema em sua rede que possa ter atingido as praias do Guarujá. Os sistemas de água e esgoto da Baixada Santista estão operando normalmente e são monitorados 24 horas por dia”, disse a Sabesp em nota enviada a VEJA.

“Cabe lembrar que o município possui cerca de 45 mil imóveis irregulares, cujo despejo de esgoto pode estar sendo realizado em galerias de águas pluviais, o que afetaria a balneabilidade das praias. Isso porque as redes municipais de águas das chuvas, que devem ser fiscalizadas pela prefeitura, desembocam no mar”, seguiu a Companhia de esgoto.

A suspeita foi levantada pela prefeitura em informação divulgada à TV Tribuna. Segundo a imprensa, o município enviou amostras da água do mar da Praia da Enseada para análises no Instituto Adolfo Lutz e notificou a Sabesp sobre eventuais ligações clandestinas. A Companhia nega que tenha sido notificada, mas afirma que já prestou esclarecimentos à Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Em dezembro, as unidades de Pronto Atendimento da cidade registraram 2.064 atendimentos com sintomas de virose. Além das unidades de saúde com longos períodos de espera, há relatos de falta de remédios em farmácias e banheiros de estabelecimentos comerciais interditados.

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Em Santos, as três unidades de pronto atendimento do município atenderam 273 pessoas com sintomas como náusea e diarreia nos dois primeiros dias de janeiro. Em dezembro, foram 2.264 atendimentos com quadro de gastroenterocolite aguda, uma inflamação do estômago e do intestino. Os sintomas incluem diarreia, vômitos, dores abdominais e febre.

A prefeitura de Santos afirmou que as notificações de viroses não são obrigatórias para o Ministério da Saúde, mas que o verão é um período de maior atenção por causa das férias. “A aglomeração de pessoas, o consumo de alimentos de origem desconhecida e as enchentes causadas pelas chuvas são fatores de risco”, informou a administração municipal, em nota enviada a VEJA.

Outros municípios litorâneos de São Paulo, como São Vicente, Itanhaém, Bertioga e Cubatão também registraram casos de virose nos postos de saúde.

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