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Saiba quem são os nomes cotados para assumir o Ministério da Saúde

Lista é grande, mas general Eduardo Pazuello, que ocupa o cargo interinamente desde a saída de Nelson Teich, pode ser efetivado durante a pandemia

Por Da Redação
Atualizado em 19 Maio 2020, 12h59 - Publicado em 19 Maio 2020, 12h49
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  • Uma ampla lista de nomes vem sendo avaliada pela Presidência da República para ser o próximo ministro da Saúde após a saída de Nelson Teich na sexta-feira 15, depois de menos de um mês no cargo – ele havia assumiado no dia 17 de abril.  O número 2 da pasta, o general Eduardo Pazuello, que é secretário-executivo do ministério, ocupa o posto interinamente.

    Entre as opções mais comentadas por pessoas próximas ao presidente Jair Bolsonaro, está o psiquiatra carioca Ítalo Marsili, que esteve ontem em Brasília para se reunir com o chefe do Executivo. Marsili é um influente olavista (seguidor do escritor Olavo de Carvalho, considerado uma espéce de guru de alguns integrantes do governo), tem 34 anos e mais de um milhão de seguidores no Instagram. Ele conta com o apoio do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

    Também estão na bolsa informal de apostas o contra-almirante da Marinha Luiz Claudio Fróes, diretor do Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, e o virologista e professor no Instituto de Ciências Biomédicas da USP Paolo Zanotto, que tem estudos a favor do uso da cloroquina para tratar pacientes com o coronavírus. Representantes de entidades médicas apoiam a indicação do presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Lincoln Lopes Ferreira. A AMB apoiou a nomeação de Teich.

    Outros nomes ventilados na ocasião da exoneração do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, como a médica oncologista Nise Yamaguchi e o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), também fazem parte da lista de nomes especulados – em comum, o fato de os dois serem favoráveis ao uso de cloroquina e ao fim do isolamento social, bandeiras defendidas por Bolsonaro.

    A principal aposta, porém, é que Bolsonaro mantenha Pazuello durante o período da pandemia. O presidente tem pressionado o ministério a liberar o uso da cloroquina em pacientes leves da doença e a publicar parâmetros para incentivar o relaxamento do isolamento social em cidades e estados. Esses dois temas foram motivo de queda-de-braço com os ex-ministros Mandetta e Teich.

    Está prevista para essa terça-feira, 19, o anúncio do novo protocolo do ministério que amplia o uso de cloroquina em pacientes com sintomas iniciais de coronavírus, e não apenas em casos graves, como vinha sendo preconizado pela pasta.

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