A cidade de São Paulo teve apresentação de 391 blocos oficias de Carnaval de rua entre 23 de fevereiro e 5 de março, de acordo com a prefeitura. Mas a festa paulistana, que segue até o próximo fim de semana (9 e 10 de março), ainda possui pelo menos 96 blocos na programação de pós-Carnaval. A estimativa oficial é que até lá a cidade receba 5 milhões de pessoas em 487 blocos.
De acordo com balanço divulgado nesta quarta-feira, 6, durante os dias de Carnaval a prefeitura aplicou 244 multas em pessoas que urinavam nas vias públicas com base no decreto 57.983, cujo objetivo é reprimir e conscientizar a população a não urinar nas ruas da capital. Das 244 notificações, 198 ocorreram no período de Carnaval, entre os dias 2 e 5 de março.
Com participação da Guarda Civil Metropolitana, foram realizadas 6.675 apreensões de produtos irregulares, sendo 4.894 nestes últimos quatro dias. As ações contaram, inclusive, com a ajuda de drones.
Além disso, equipes de saúde realizaram 2.431 atendimentos entre foliões nos blocos de rua e 614 pessoas foram amparadas durante os desfiles no Sambódromo do Anhembi. Foram recolhidas 600 toneladas de lixo e, para a lavagem das ruas, foram necessários 6 mil metros cúbicos de água reutilizada.
Assédio
A campanha para combater o assédio sexual durante o carnaval distribuiu mais de 20 mil adesivos e 16 mil tatuagens de decalque com as frases #SambandoNaCaradoMachismo, #NaoÉNao e #MeuCorpoMinhasRegras. O Ônibus Lilás levou uma psicóloga, uma assistente social e uma advogada para auxiliar nas intervenções durante o Carnaval. Foi registrada, com a iniciativa, uma denúncia sobre tentativa de abuso sexual próximo a banheiros químicos.
Incidentes
A Prefeitura de São Paulo informou que a realização de eventos não-oficiais no Largo da Batata, zona oeste, provocou o remanejamento no trajeto de dois blocos nesta terça-feira, 5. O bloco ‘Não Serve Mestre’ foi transferido para a Rua Henrique Schaumann e o bloco ‘Latinha Mix’ mudou para as proximidades do Parque Ibirapuera.
(Com Agência Brasil)