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Sem policiamento nas ruas, ES registra 87 mortes em cinco dias

Apenas entre terça e quarta-feira, 22 pessoas foram assassinadas em meio à crise na segurança pública; média em 2016 foi de 3,2 homicídios por dia

Por Maria Clara Vieira, de Vitória, e Rafaela Lara, de São Paulo
Atualizado em 4 jun 2024, 20h00 - Publicado em 8 fev 2017, 09h39
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  • Em cinco dias sem policiamento nas ruas, o Espírito Santoregistra 87 assassinatos, segundo o Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol/ES).  Só no período entre a manhã de terça e as primeiras horas desta quarta foram 22 homicídios – dezoito corpos da Grande Vitória estão no Departamento Médico Legal (DML) e outros quatro corpos chegaram do interior do Estado. No ano passado, a média foi de 3,2 homicídios por dia.

    O governo ainda não divulgou números oficiais e não confirma o número de mortes divulgado pelo Sindipol. A capital Vitória permanece na manhã desta quarta-feira sem ônibus municipais e intermunicipais. Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Edson Bastos, cerca de 1 200 ônibus municipais e intermunicipais deverão permanecer nas garagens.

    Na manhã de terça, parte da frota esteve nas ruas de Vitória – inicialmente, com o mesmo número de veículos utilizados aos sábados, de cerca de 60% do total. No período da tarde, no entanto, um motorista teve a moto roubada a caminho do trabalho e outro sofreu uma tentativa de sequestro do ônibus.

    Apesar do reforço das Forças Armadas e da Força Nacional, o caos e a sensação de insegurança ainda permanecem no Estado. Vídeos gravados por moradores durante esta semana mostram lojas saqueadas, ruas desertas, assaltos e tiroteios. Entidades de comerciantes estimam que houve mais de 200 saques no comércio.

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    Entenda a crise

    O caos começou no último sábado, principalmente na região metropolitana de Vitória, quando familiares de policiais militares passaram a protestar em frente aos batalhões impedindo a saída dos veículos, o que deixou as ruas praticamente sem policiamento. Os PMs, que são proibidos por lei de fazer greve, reivindicam reajuste salarial e pagamento de auxílio-alimentação, auxílio-periculosidade, insalubridade e adicional noturno aos PMS.

    A Justiça do Estado classificou a paralisação como “greve branca” e estabeleceu multa no valor de 100 mil reais às associações que representam os policiais capixabas, caso haja descumprimento da decisão.

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