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Temer vê ‘ousadia’ em uso de militares contra a crise carcerária

Presidente ressalta ineditismo da medida e afirma que as Forças Armadas têm ‘grande credibilidade’ e ‘respeito’ para realizar intervenções em presídios

Por Da Redação 18 jan 2017, 13h49
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  • Rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na cidade de Nísia Floresta (RN) - 17/01/2017
    Presos rebelados na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Região Metropolitana de Natal (RN) - 17/01/2017 (Josemar Gonçalves/Reuters)

    O presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira que a sua iniciativa de deslocar as Forças Armadas para intervir em presídios é um gesto de “ousadia” e que  os militares têm “credibilidade e respeito” para atuar na crise carcerária.

    “Pela primeira vez tivemos diálogo com (Ministério da) Defesa e Forças Armadas sobre presídios. As Forças Armadas têm grande credibilidade e respeito e farão inspeção nos presídios”, disse Temer durante o lançamento do Programa Empreender Mais Simples: Menos Burocracia, Mais Crédito, em Brasília.

    Na análise do presidente, a iniciativa, inédita, revela a “ousadia que o Brasil precisa”. De acordo com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, as Forças Armadas estarão prontas dentro de oito a dez dias para atuarem dentro dos presídios.

    A estimativa é de que mil militares, divididos em 30 equipes, sejam mobilizados para as varreduras nas penitenciárias. Segundo o ministro, os militares vão atuar nos presídios para reduzir a criminalidade, não havendo risco de contaminação das Forças Armadas pelo crime organizado.

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    A decisão de Temer de lançar mão dos militares veio após o agravamento da crise penitenciária após a morte de 26 presos na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Região Metropolitana de Natal, no sábado. Foi o terceiro massacre de detentos do ano – antes, 56 presos haviam morrido em Manaus (AM) e outros 33 em Boa Vista (RR).

    O pano de fundo das mortes é o enfrentamento entre facções criminosas que lutam pelo controle do tráfico de drogas e dos presídios, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), a Família do Norte (FDN) e o Sindicato do Crime do RN.

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