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Terceiro dia de greve dos caminhoneiros atinge 24 estados

Movimento continua mesmo após governo anunciar redução de imposto que incide sobre o preço do diesel

Por Da Redação 23 Maio 2018, 09h40
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  • Caminhoneiros autônomos realizam o terceiro dia de protesto na BR 101, na altura do Trevo de Manilha, sentido Rio de Janeiro (RJ). Os motoristas organizam a paralisação contra o aumento do preço do combustível - 23/05/2018 (Jose Lucena/Futura Press/Folhapress)

    A greve de caminhoneiros contra o aumento dos combustíveis chega ao terceiro dia na manhã desta quarta-feira com bloqueios em pelo menos 24 estados. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registra bloqueios em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina.

    As interdições ameaçam o abastecimento de combustíveis em postos e aeroportos, o que levou a Agência Nacional do Petróleo (ANP) a flexibilizar a mistura de biodiesel para grandes consumidores no Rio de Janeiro. Segundo o diretor da ANP, Aurélio Amaral, há bloqueios em polos de distribuição, estocagem e mistura de diesel e biodiesel em alguns pontos do país, mas a situação é mais delicada no estado fluminense.

    Na rodovia Régis Bittencourt, que liga São Paulo à região Sul, os manifestantes queimaram pneus e bloquearam os dois sentidos na altura de Embu das Artes (SP) — apenas as pistas da esquerda liberadas. Também há protestos nos trechos próximos a Jacupiranga (ambos os sentidos) e Miracatu (sentido PR).

    Na Via Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, foram registrados protestos na altura de Lorena (sentido SP), Pindamonhangaba e Jacareí (ambos os sentidos), São José dos Campos e Santa Isabel (sentido RJ). Em todos os pontos, o tráfego estava liberado para veículos de passeio, motos e ambulâncias.

    Na altura do km 210, em Guarulhos, os manifestantes começaram uma carreata em velocidade reduzida na pista marginal da rodovia. De acordo com os organizadores eles seguem até a cidade de São Paulo, onde vão até a ponte da Vila Maria (na Marginal Tietê) e retornam até Guarulhos pela pista marginal da Dutra.

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    No trecho fluminense da rodovia, a concessionária que administra a rodovia registra protestos próximo a Barra Mansa (RJ), onde não há interrupções e os manifestantes ocupam trechos do acostamento. Em Seropédica (RJ), o trânsito está interditado apenas na faixa da direita no sentido SP, além de ocupações no acostamento nos dois sentidos.

    Minas Gerais registra 39 interdições. Os caminhoneiros ocupam os dois sentidos da rodovia Fernão Dias, em Betim. Eles mantém duas faixas livres. No Espírito Santo, a PRF registra bloqueios somente para caminhões na BR-101 em trechos próximos a Linhares, João Neiva, Viana, Iconha e Safra). Também há ocorrências na BR-262 (em Ibatiba) e BR-259 (em Colatina).

    No Paraná, a PRF informa que há 36 interdições nas rodovias que cortam o estado. Em Santa Catarina, a corporação contabiliza 30 pontos de obstrução ao tráfego de caminhões em diversos trechos das BRs 101, 282, 470, 280 e 116.

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    Redução de imposto

    Pressionado pelo movimento, o governo anunciou na noite de terça-feira que vai zerar a alíquota da Cide incidente sobre o preço do diesel. Para compensar a redução de arrecadação, o governo negociou com o presidente da Câmara e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), a aprovação do projeto de reoneração da folha de pagamentos.

    O presidente da entidade que organiza o movimento dos caminhoneiros autônomos do país, Abcam, José da Fonseca Lopes, afirmou que a redução da Cide não é suficiente. Enquanto isso, um pequeno corte no preço do diesel anunciado pela Petrobras mais cedo pouco fez para reverter a posição dos caminhoneiros.

    “Isso não resolve o problema, a gente quer ser ouvido. Queremos que os tributos no óleo diesel sejam zerados. A Cide representa 1 por cento dos tributos que incidem no combustível”, disse Lopes em resposta a questionamento sobre a chance de a paralisação dos caminhoneiros ser suspensa.

    (com Reuters e Estadão Conteúdo)

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