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‘Todos bebiam, sem restrição’: como eram as festas na mansão de Hytalo Santos

Influenciador e o marido foram presos na última sexta-feira, 15, por suspeita de tráfico de pessoas e exploração sexual infantil

Por Valentina Rocha Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 ago 2025, 18h19 - Publicado em 18 ago 2025, 17h58

Ex-funcionários do influenciador Hytalo Santos apresentaram novas denúncias ao Ministério Público do Trabalho da Paraíba (MPT-PB) sobre a rotina de festas e compromissos profissionais que envolviam menores de idade que residiam em sua mansão, em João Pessoa. De acordo com a investigação, conduzida em conjunto com a Polícia Civil, ele e o marido, Israel Nata Vicente, presos na última sexta-feira, dia 15,  são suspeitos de tráfico humano e exploração sexual infantil. Ambos negam as acusações.

Em depoimento dado sob anonimato ao programa Fantástico, da TV Globo, no último domingo, dia 17, um ex-funcionário revelou que as festas na mansão do casal eram frequentes e contavam com bebidas alcoólicas liberadas, sem restrição de idade. A reportagem destacou ainda o caso de uma adolescente que teria engravidado durante o período em que morava com Hytalo.

Ao Ministério Público, uma ex-funcionária declarou que os menores eram mantidos em ambientes sujos e que a alimentação estava sujeita à autorização do influenciador. O acesso aos celulares também seria controlado por ele. As denúncias apontam ainda que a rotina de gravações era priorizada em detrimento dos compromissos escolares, o que resultava em longos períodos de faltas dos jovens.

Os vídeos, que incluíam coreografias sensuais, eram divulgados nas redes sociais e, de acordo com as autoridades, geravam altos lucros para Hytalo. Ainda em denúncia ao Fantástico, um ex-funcionário afirmou ter visto o influenciador receber malas de dinheiro e joias.

“O MPT atua, de forma permanente, no combate à exploração do trabalho infantil e outras violações. Por causa da complexidade do caso Hytalo Santos e por envolver crianças e adolescentes, tudo estava sob sigilo. Mais de 15 pessoas foram ouvidas no inquérito, temos mais de 50 vídeos no processo. Temos áudios, gravações, um material vasto que demonstra a gravidade das inúmeras violações trabalhistas e aos direitos humanos. O foco da investigação é a apuração da possível ocorrência de pelo menos três irregularidades trabalhistas: o ‘trabalho infantil digital’, com a gravação intensa de vídeos diários direcionados pelo Hytalo; a ‘exploração sexual’ e até ‘tráfico de pessoas’, por indícios de privação de liberdade e ameaças às crianças”, afirmou o procurador do Ministério Público do Trabalho da Paraíba (MPT-PB), Flávio Gondim.

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Denúncia nas redes

O caso ganhou repercussão nacional após um vídeo publicado pelo youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido popularmente como Felca, viralizar nas redes sociais. O material, intitulado “Adultização”, reunia diversas denúncias sobre o conteúdo publicado por Hytalo Santos.

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