Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Três corpos são encontrados em mata ao lado de presídio em Manaus

Se vítimas forem presos do Compaj, como suspeita o governo, chegará a 100 o total de mortos em penitenciárias da Região Norte desde o primeiro dia do ano

Por Da redação
Atualizado em 8 jan 2017, 15h43 - Publicado em 8 jan 2017, 15h21

Uma semana após o massacre que deixou 56 mortos no Complexo Penitenciário Anisio Jobim (Compaj), três corpos foram encontrados em uma mata ao lado do presídio, em Manaus. Caso sejam de presos do Compaj – o que ainda não é possível dizer, mas é a principal hipótese do governo -, chegará a 100 o número de mortos em presídios da Região Norte desde o primeiro dia do ano.

Além dos mortos no Compaj, houve quatro mortes na Unidade Prisional de Puraquequara, também no primeiro dia do ano, e outras quatro na Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, na madrugada deste domingo. Na sexta-feira, mais 33 presos foram assassinados na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo em Boa Vista, capital de Roraima.

Segundo Jefferson Mendes, diretor-geral de perícia do Instituto Médico Legal (IML) de Manaus, os três corpos encontrados em área ao lado do Compaj estavam sendo resgatados pelos bombeiros nesta tarde de domingo – a localização das vítimas ocorreu por volta das 10h. De acordo com ele, não era possível ainda associar os corpos ao massacre ocorrido no Compaj.

Até agora, apenas as mortes ocorridas no Compaj e no presídio de Puraquequara são atribuídas pelo governo diretamente à guerra entre as facções criminosas Família do Norte (FDN) e Primeiro Comando da Capital (PCC), ao qual era ligada a maioria das vítimas nas duas chacinas. Os dois grupos lutam pelo controle dos presídios e do tráfico de drogas na Região Norte.

Já as mortes ocorridas em Roraima seriam um “acerto interno” no presídio, segundo o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. Raciocínio semelhante tem o secretário de Justiça e Cidadania de Roraima, Uziel Castro, que afirmou que restou apenas o PCC na penitenciária após a remoção de detentos ligados a outros grupos em outubro de 2016, quando um confronto com o Comando Vermelho (CV) deixou dez mortos. 

Continua após a publicidade

Segundo o governo do Amazonas, as mortes ocorridas na madrugada deste domingo na Cadeia Pública em Manaus foram um desdobramento do massacre no Compaj, mas não podem ser atribuídas diretamente à guerra entre facções.

Após a chacina no Compaj, 286 presos ameaçados e que não eram ligados a nenhuma facção foram levados à Cadeia Pública, que estava desativada desde outubro de 2016 por causa de suas condições precárias. Na sexta-feira, começou um protesto na unidade em razão das más condições, que levou à rebelião e às quatro mortes ocorridas na madrugada deste domingo.

 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.