Treze capitais têm protestos contra a reforma da Previdência
Sindicatos, movimentos sociais e partidos de esquerda também criticam outras iniciativas de Temer, como a reforma trabalhista; Lula deve ir à Av. Paulista
Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 18h47 - Publicado em 15 mar 2017, 14h00
Pelo menos 13 capitais de Estados registram protestos no início desta tarde de quarta-feira tendo como mote principal a oposição à reforma da Previdência e outras propostas em discussão no governo do presidente Michel Temer (PMDB), como as reformas trabalhista e do ensino médio e a ampliação da terceirização do trabalho.
Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), principal entidade envolvida na organização dos atos, há manifestações de rua em andamento no Rio, Brasília, Salvador, Fortaleza, Recife, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Goiânia, Belém, São Luís e Vitória. Outras cidades de médio e grande porte, como Osasco, Guarulhos, Londrina, Juiz de Fora e Caxias do Sul também têm protestos. No seu site oficial, a CUT diz que o “movimento surpreende e para todo o país”.
Em Brasília, milhares de manifestantes começam a ocupar a Esplanada dos Ministérios para protesto contra a reforma da Previdência. Centenas de cruzes foram colocadas no gramado. Militantes sem-teto e sem-terra invadiram o prédio do Ministério da Fazenda, que já pediu à Justiça a reintegração de posse. Vidraças do prédio foram quebradas.
Em São Paulo, onde é esperada a maior manifestação, na Avenida Paulista, a partir das 16h – com a presença anunciada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva -, houve protestos e paralisações durante a manhã de motoristas e cobradores de ônibus, metroviários, metalúrgicos e professores, entre outros. Também houve bloqueios em rodovias como Dutra, Ayrton Senna, Castelo Branco e Régis Bittencourt.
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Além da CUT, os atos são organizados por diversos agrupamentos de esquerda, como a Frente Povo sem Medo, a Frente Brasil Popular, movimentos organizados de sem-teto e de sem-terra, entidades estudantes e partidos de oposição, como PT, PCdoB, Psol e PSTU. A Força Sindical, que apoiou o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e que não faz oposição ao governo Temer, também está organizando protestos contra a reforma da Previdência.
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