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Verão de 2025 é o segundo mais quente da história

Confira quais foram as anomalias extremas do clima registradas em fevereiro que também entrou para a história como o terceiro mais quente

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 mar 2025, 10h55 - Publicado em 8 mar 2025, 10h22

O verão de 2025 foi o segundo mais quente já registrado, segundo dados divulgados pela Climatempo. Entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025 a temperatura média ficou 0,73°C acima da normal climatológica de 1991-2020, tornando-se a segunda mais alta já registrada, apenas 0,05°C abaixo do recorde estabelecido no verão de 2024.

As medições mostram que, mesmo sem um forte El Niño, as temperaturas seguem subindo devido a outros fatores climáticos. A transição para La Niña ainda não está clara, o que  também pode prolongar o período de calor extremo.

Além disso, o mês de fevereiro entrou para a história como o terceiro mais quente já registrado, com a temperatura média global atingindo 13,36°C – 0,63°C acima da média de 1991-2020 e 1,59°C superior ao período pré-industrial. Os dados da reanálise ERA5 do Copernicus Climate Change Service (C3S).

A reanálise é uma forma de criar um conjunto de dados super detalhado sobre o clima ao longo do tempo. Ela combina dados de modelos meteorológicos com observações reais, como medições de temperatura e pressão, e usa leis da física para ajustar tudo de forma coerente, para criar um grande mapa climático preciso. Diferente das previsões do tempo, que precisam ser rápidas, a reanálise pode levar mais tempo para coletar e corrigir dados, garantindo uma reconstrução mais confiável do clima do passado e do presente.

As anomalias do clima registradas em fevereiro

Em fevereiro de 2025, o planeta registrou anomalias extremas de temperatura. No Ártico, o calor foi intenso, com temperaturas até 20°C acima da média, acelerando o derretimento do gelo marinho. Os oceanos mantiveram temperaturas elevadas, com a superfície do mar registrando 20,88°C em fevereiro, o segundo maior valor da história.

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Canadá, Alasca, Sibéria, Argentina, Chile e partes dos EUA e México também enfrentaram calor extremo, com recordes em Los Angeles. O calor extremo segue uma tendência alarmante: foi o 19º mês dos últimos 20 em que a temperatura global ficou acima de 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais

Por outro lado, algumas regiões ficaram mais frias do que o normal. O oeste dos EUA, Canadá, áreas próximas ao Mar Negro, Cáspio e Mediterrâneo Oriental, além de partes da China, Mongólia e Rússia, tiveram temperaturas abaixo da média. Na Antártica, houve variação entre áreas mais frias e mais quentes do que o esperado.

 

 

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