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Viúva de Marielle discursa durante ato de mulheres no Rio

Segundo Monica Benicio, não existe democracia no Brasil enquanto o assassinato de Marielle não for esclarecido

Por Estadão Conteúdo
8 mar 2019, 22h39
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  • A arquiteta Mônica Benício, viúva da vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada no Rio de Janeiro em 14 de março de 2018, afirmou que “não existe democracia no Brasil enquanto o assassinato de Marielle não for esclarecido”. Ela discursou durante o ato em homenagem ao Dia Internacional da Mulher promovido no centro do Rio na noite desta sexta-feira, 8.

    O presidente Jair Bolsonaro (PSL) também foi alvo de muitas críticas. Na última terça-feira, ele postou no Twitter um vídeo em que homens praticavam atos obscenos durante a passagem de um bloco de carnaval em São Paulo, e afirmou que “é isto que tem virado muitos blocos de rua no carnaval brasileiro”. Em referência a esse comentário de Bolsonaro, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) afirmou que “pornográfico não é o carnaval, mas sim a cabeça do presidente, dos filhos dele, pornográfica é a política que ele faz”.

    O ato reuniu uma multidão ao redor da igreja da Candelária, no começo da tarde desta sexta. O grupo caminhou pela avenida Rio Branco em direção à Cinelândia.

    Os manifestantes – a maioria, mulheres – cobraram o esclarecimento do assassinato de Marielle, cuja morte vai completar um ano em alguns dias. O grupo também protestou contra a reforma da Previdência proposta por Bolsonaro. Muitas faixas e cartazes pediam a libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e também houve muitas críticas a Damares Carvalho, pastora evangélica e ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos.

    O ato foi organizado por diversas entidades da sociedade civil e divulgado por meio das redes sociais. Em um carro de som, lideranças dessas entidades discursaram – o esclarecimento do assassinato de Marielle foi a cobrança mais constante.

    O assassinato da vereadora voltou a ganhar destaque durante o carnaval, em função da homenagem que a escola de samba Estação Primeira de Mangueira prestou a Marielle. A agremiação ganhou o título do desfile carioca após emocionar o público no sambódromo apresentando um enredo sobre heróis populares não exaltados pelos registros oficiais. Marielle foi homenageada tanto na comissão de frente como na última ala. A viúva da vereadora, Mônica Benício, também desfilou.

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