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Astronautas da Índia, Polônia e Hungria retornam à Terra após missão privada na ISS

Coordenada pela empresa americana Axiom Space em parceria com a SpaceX, a tripulação partiu de Cabo Canaveral, nos Estados Unidos, em 25 de junho

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 jul 2025, 12h04 - Publicado em 14 jul 2025, 12h04

Uma missão espacial privada que transportou astronautas da Índia, Polônia e Hungria à Estação Espacial Internacional (ISS) retornaram à Terra nesta segunda-feira, 14. A missão Axiom-4, coordenada pela empresa americana Axiom Space em parceria com a SpaceX, partiu de Cabo Canaveral, nos Estados Unidos, em 25 de junho.

A tripulação foi composta pela comandante norte-americana Peggy Whitson, uma veterana astronauta que agora trabalha para a Axiom Space, e por três estreantes em voos espaciais, representando seus respectivos países: o piloto indiano Shubhanshu Shukla, o especialista polonês Slawosz Uznanski-Wisniewski, e o pesquisador húngaro Tibor Kapu. Este voo foi o primeiro voo espacial patrocinado pelos governos da Índia, Polônia e Hungria em mais de 40 anos. A cápsula Dragon da SpaceX, impulsionada por um foguete Falcon 9, realizou a viagem até a ISS.

Tibor Kapu da Hungria, Shubhanshu Shukla da Índia, e Peggy Whitson, dos Estados Unidos -
Tibor Kapu da Hungria, Shubhanshu Shukla da Índia, e Peggy Whitson, dos Estados Unidos – (Axiom/Divulgação)

A missão, com uma duração de 14 dias na ISS, tinha como objetivo principal a condução de mais de 60 estudos científicos com o apoio de 31 países. Estes estudos incluíam investigações sobre o impacto da microgravidade em doenças como diabetes, câncer e degeneração muscular, bem como experimentos com microalgas, sensores biométricos, culturas de sementes, radiação, impressão 3D e cognição humana no espaço. O programa espacial húngaro, Hunor, por exemplo, conduziu 25 das experiências planejadas.

Em termos de financiamento, os três países compartilharam os custos da missão, com a Polônia e a Hungria pagando mais de 65 milhões de dólares cada. A Hungria havia anunciado em 2022 que pagaria 100 milhões de dólares pelo seu assento, enquanto a Índia gastou mais de 60 milhões de dólares, segundo a imprensa indiana.

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O especialista e astronauta Sławosz Uznański-Wiśniewski, da Polônia, conduzindo pesquisas a bordo da Estação Espacial Internacional (Axiom/Divulgação)

Esta missão simboliza o crescimento da colaboração internacional na pesquisa espacial, com a participação ativa de agências como a Organização Indiana de Investigação Espacial (ISRO) e a Agência Espacial Europeia (ESA). Para a Índia, a presença de Shubhanshu Shukla na ISS é um passo fundamental para o seu planejado primeiro voo tripulado em 2027, o programa Gaganyaan.

Além do avanço científico, a missão reafirma a ISS como uma plataforma essencial para a colaboração diplomática, fomentando o entendimento mútuo entre nações com diferentes origens culturais e políticas. A democratização do acesso ao espaço e a diversificação de talentos, impulsionadas pela disponibilidade de voos comerciais, são implicações futuras importantes, inspirando e justificando maiores investimentos em programas espaciais nacionais e preparando a humanidade para ambições de longo prazo, como o retorno à Lua e a exploração de Marte.

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