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Como a Nova Zelândia tornou-se modelo a ser seguido na pandemia

Enquanto EUA e Brasil enfrentam obstáculos e divergências, medidas rígidas e mensagem de união parecem funcionar melhor na ilha

Por Sabrina Brito Atualizado em 23 jun 2020, 16h27 - Publicado em 13 abr 2020, 10h58
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  •  (Dean Purcell/Reprodução)

    Enquanto alguns dos países mais desenvolvidos do mundo – entre eles, Estados Unidos, Espanha e Itália – lutam contra os perigos trazidos pelo coronavírus, um país mais distante do Brasil parece estar obtendo sucesso inédito na batalha. Até o último dia 9, a Nova Zelândia tinha muito mais pessoas recuperadas da Covid-19 do que pessoas acometidas diariamente pelo vírus. De acordo com o monitoramento da Johns Hopkins University, o país tem atualmente 1.349 casos confirmados e cinco mortes.

    Diferentemente dos Estados Unidos, que trabalham com a ideia de conter o coronavírus, a Nova Zelândia optou por uma estratégia de eliminar completamente o vírus. Mas como funciona isso?

    Uma das medidas mais importantes tomadas pela primeira-ministra Jacinda Ardern é a imposição de ciclos de isolamento social completo. Além disso, as fronteiras da Nova Zelândia estão fechadas desde o dia 19 de março (antes, por exemplo, de os Estados Unidos anunciarem uma possível restrição das viagens entre o país e o México).

    Primeiramente, é preciso levar em consideração o fato de que estamos falando de uma pequena ilha na Oceania. Evidentemente, é muito mais fácil fechar as fronteiras da Nova Zelândia do que das nações europeias. Além disso, o país está passando pelo verão – e, segundo o que acreditam os especialistas, o clima quente parece ser desfavorável para o coronavírus.

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    No último dia 23, a primeira-ministra deu 48 horas aos neozelandeses para se prepararem para um bloqueio do país. Desse dia em diante, todos, exceto os trabalhadores essenciais (médicos, enfermeiras, entre outros), foram obrigados a ficar dentro de casa por quatro semanas. A abordagem, ainda que rígida, foi eficaz.

    A mensagem de Ardern, desde o princípio, era clara: “Estamos nisso juntos”. Suas falas e instruções à população, diga-se de passagem, foram o mais diferentes possível daquelas emitidas por Jair Bolsonaro, que insiste em desprezar a gravidade da situação e menosprezar as ordens de ficar em casa, dadas por governadores e cientistas de todo o Brasil.

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    A abordagem da premiê funcionou. O maior número de novos casos registrados por dia foi em 2 de abril: 89. Desde então, o número vem caindo: 67 no dia 6, 54 no dia 7, 29 no dia 9.

    Em vez de trabalhar para achatar a curva de disseminação do vírus, como têm feito Brasil, China, Estados Unidos etc., a abordagem da Nova Zelândia foi de tentar acabar com a curva de uma vez.

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    O resultado tem sido tão positivo que o governo anunciou um afrouxamento das medidas de segurança durante o feriado da Páscoa. Que sirva de lição para as demais nações: em épocas de pandemia, a união entre cidadãos, especialistas da área de saúde e governo parece ser o remédio mais eficaz.

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