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Estudo aponta 90% de chance de vermos um buraco negro explodir na próxima década

Evento poderia comprovar teoria famosa de Stephen Hawking e ajudar a decifrar pistas inéditas sobre a formação do universo e as partículas que o compõem

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 set 2025, 10h00

Uma pesquisa, publicada na revista Physical Review Letters, calcula que há 90% de chance de um buraco negro primordial explodir nos próximos dez anos, liberando um clarão de raios gama capaz de revelar partículas fundamentais do universo e oferecer a primeira evidência direta da radiação prevista por Stephen Hawking.

Buracos negros costumam ser descritos como gigantes cósmicos que engolem tudo ao seu redor. Mas existe uma categoria bem menor e muito mais antiga: os buracos negros primordiais. Eles teriam se formado em frações de segundo após o Big Bang, a partir de flutuações de densidade no espaço-tempo. Diferentemente dos buracos negros resultantes da morte de estrelas massivas, esses objetos poderiam ter massas comparáveis a asteroides e temperaturas altíssimas, o que os tornaria instáveis ao longo de bilhões de anos.

Segundo a teoria proposta por Stephen Hawking na década de 1970, todo buraco negro emite partículas, a chamada radiação de Hawking. Essa perda constante de massa faria com que, eventualmente, o gigante cósmico evaporasse por completo. Para buracos negros de massa estelar ou supermassiva, o processo levaria muito mais tempo que a idade atual do universo. Já os primordiais, bem menores, poderiam atingir o fim de sua vida justamente agora, liberando energia em uma explosão detectável como um intenso sinal de raios gama.

Ou seja, em vez de uma explosão a cada centenas de milhares de anos, poderia ocorrer uma a cada dez anos em uma região próxima o suficiente para ser observada por telescópios de raios gama já em operação, como os observatórios HAWC e LHAASO.

O que esperar nos próximos anos

Quando um primordial chega ao fim, a emissão de radiação acelera até culminar em uma explosão que libera todos os tipos de partículas fundamentais existentes, incluindo as conhecidas e as ainda hipotéticas, como as que formam a matéria escura. Detectar um evento assim daria aos cientistas uma espécie de “catálogo completo” das partículas do universo, algo impossível de reproduzir em aceleradores de partículas na Terra.

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