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Fenda gigantesca na Antártica cresceu 28 quilômetros em 2 meses

Segundo os cientistas, a ruptura de um bloco de 5.000 km², criará um dos dez maiores icebergs do mundo

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h02 - Publicado em 7 fev 2017, 15h47

Uma imensa rachadura em uma das cinco maiores plataformas de gelo da Antártica tem avançado rapidamente e está a ponto de originar um gigantesco iceberg. De acordo com os cientistas, desde a segunda metade de dezembro, a fenda na plataforma de gelo Larsen C cresceu 28 quilômetros em comprimento. Atualmente, a rachadura tem 175 quilômetros de extensão e apenas vinte quilômetros de gelo impedem que um bloco de 5.000 quilômetros quadrados se solte da plataforma e se transforme e um dos dez maiores icebergs do globo.

“O iceberg deve se soltar nos próximos meses”, afirmou a equipe de cientistas britânicos do Projeto Midas, que monitora a rachadura por meio de imagens de satélite e radares, em comunicado. Segundo os pesquisadores, o desprendimento do iceberg irá mudar fundamentalmente a paisagem da Antártica.

Como o bloco de gelo flutuará, ele não deve causar aumento no nível dos oceanos – contudo, futuras rupturas causadas pelo desprendimento podem levar ao descongelamento de geleiras e, como a água dessas últimas são integradas aos mares, podem levar ao aumento do nível.

Nasa registra plataforma de gelo Larsen C, na Antártica, se onde se desprendeu um enorme iceberg
Nasa registra plataforma de gelo Larsen C, na Antártica, se onde se desprenderá um enorme iceberg. (Divulgação/Divulgação)

Mudanças geográficas

Plataformas de gelo flutuam no mar, na extremidade da geleiras, com uma espessura de centenas de metros. Por não estarem sobre a terra, pedaços podem se desprender. Os cientistas temem que a perda dessas plataformas ao redor do continente permita que, futuramente, geleiras internas se mexam mais rápido em direção ao mar, à medida que as temperaturas aumentem devido às mudanças climáticas.

Os pesquisadores têm acompanhado a rachadura em Larsen C por muitos anos. Nos últimos meses, porém, passaram a observá-la com atenção em razão de colapsos das plataformas de gelo Larsen A, em 1995, e Larsen B, em 2002.

Segundo os cientistas, o fenômeno que pode levar à ruptura do iceberg não é climático, mas geográfico. É provável que as mudanças climáticas tenham antecipado o rompimento, mas talvez não sejam a causa do fenômeno.

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