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Marca de mão de 4.000 anos é encontrada em objeto funerário egípcio

Descoberta feita no Reino Unido revela o toque do artesão que moldou uma oferenda de argila usada em sepulturas do Egito Antigo

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 jul 2025, 15h00

Durante a preparação para uma exposição no Fitzwilliam Museum, em Cambridge, no Reino Unido, pesquisadores descobriram uma marca impressionante: uma pegada de mão humana preservada há cerca de 4.000 anos. Ela estava na parte inferior de uma “casa da alma”, um modelo de construção feito de argila que era deixado sobre túmulos no Egito Antigo para abrigar o espírito do falecido ou receber oferendas de alimentos.

A marca provavelmente foi feita pelo próprio artesão que modelou a peça, antes que a argila secasse por completo. O artefato integra o acervo da exposição Made in Ancient Egypt, com estreia prevista para outubro, e foi originalmente escavado em Deir Rifa, a cerca de 280 km de Luxor.

Vista frontal do “soul house” egípcio de 4.000 anos, em exibição no Museu Fitzwilliam.
Vista frontal do “soul house” egípcio de 4.000 anos, em exibição no Museu Fitzwilliam. (Fitzwilliam Museum/Reprodução)

O que são as casas da alma?

Conhecidas como soul houses, essas miniaturas de construções surgiram entre os anos 2055 e 1650 a.C., durante o Primeiro Período Intermediário e o Reino Médio. Feitas de argila, elas costumam apresentar dois andares e uma área frontal aberta, onde se depositavam alimentos como pães, alface e cabeças de boi — parte dos rituais funerários da época.

A estrutura era moldada sobre uma armação de gravetos, que queimava durante a queima em forno, criando vãos internos. Escadas e colunas eram esculpidas à mão com a argila ainda úmida, e é nesse momento que o artesão teria deixado a impressão da mão.

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Por que a descoberta é rara?

Embora impressões digitais isoladas já tenham sido vistas em peças egípcias, uma marca de mão completa é considerada excepcional. O achado ajuda a lançar luz sobre os trabalhadores e artesãos do Egito Antigo — figuras muitas vezes ofuscadas pelos faraós e nobres, mas que deixaram sua marca literal na história.

A exposição pretende destacar justamente esses indivíduos, reunindo objetos inacabados, ferramentas e análises técnicas que ajudam a reconstruir o cotidiano e a identidade dos fabricantes de artefatos funerários.

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