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Missão Cassini se prepara para ‘grand finale’ em Saturno

A sonda vai encerrar sua missão de 20 anos em setembro, com uma série de mergulhos que deve trazer dados inéditos sobre o planeta

Por Da redação
Atualizado em 5 abr 2017, 18h26 - Publicado em 5 abr 2017, 17h22
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  • Em imagem divulgada hoje pela NASA, uma grande tempestade em Saturno é capturada pela sonda espacial Cassini
    Em imagem divulgada hoje pela NASA, uma grande tempestade em Saturno é capturada pela sonda espacial Cassini (NASA/AFP/VEJA)

    A sonda Cassini, da Nasa, na órbita de Saturno desde 2004, está pronta para iniciar as manobras que vão dar fim à missão de quase vinte anos, chamadas pelos astrônomos de “grand finale”. Em 15 de setembro, a nave vai mergulhar na atmosfera do planeta e provocar sua autodestruição, informou nesta terça-feira a agência espacial americana.

    Equipada com doze instrumentos científicos utilizados para explorar o gigante gasoso e suas luas, a sonda realizará em 26 de abril a primeira descida ao espaço inexplorado de 2.400 quilômetros que há entre Saturno e seus anéis. Thomas Zurbuchen, da direção de missões científicas da Nasa, afirma em comunicado que nenhuma outra missão se aventurou a cruzar essa região. “O que aprendermos das últimas órbitas da Cassini nos permitirá aperfeiçoar nossa compreensão da formação e evolução dos planetas gigantes e dos sistemas planetários em geral”, destacou.

    Durante o “grand finale” a sonda vai realizar 22 rasantes sobre os anéis mais internos do planeta. Ao longo da missão em torno de Saturno, Cassini fotografou os anéis do planeta e suas luas, incluindo Pan, que parece um grande ravióli. Além disso, fez descobertas importantes, como a existência de um vasto oceano sob a superfície gelada da lua Enceladus e mares de metano líquido em Titã, outro satélite de Saturno.

    Saturno e seus anéis

    Duas décadas depois de seu lançamento, contabilizando mais de treze anos de exploração do sistema de Saturno, a sonda não tem muito combustível. Por isso, a agência espacial americana afirma que foi preciso decidir a melhor maneira de completar a missão. Segundo os cientistas, eles não queriam correr o risco que ela colidisse com alguma das luas do planeta – das quais pelo menos uma, Enceladus, possui condições aparentemente favoráveis para abrigar vida. A melhor solução encontrada por eles, então, foi que a sonda entrasse no gigante gasoso e se autodestruísse.

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    “Cassini fará algumas de suas observações mais extraordinárias ao final de sua longa vida”, destacou Linda Spilker, diretora científica da missão no Jet Propulsion Laboratory (JPL) da Nasa na Califórnia, Estados Unidos. A equipe científica espera obter valiosos dados sobre a estrutura interna de Saturno e a origem de seus anéis. Os pesquisadores também acreditam que será possível capturar imagens sem precedentes das nuvens de Saturno.

    Cassini começará sua primeira manobra para mergulhar no planeta em cinco meses, fazendo um último sobrevoo de transição, próximo à Titã, em 22 de abril. Quando a sonda fizer sua última imersão na atmosfera de Saturno, ela continuará transmitindo dados de vários de seus instrumentos, incluindo informações sobre a composição atmosférica do planeta, até a perda completa do sinal.

    (Com AFP)

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